Números da Operação Contenção mostram redução de mortes violentas no Norte da Ilha de SC
O secretário de Estado da Segurança Pública, César Augusto Grubba, coordenou na tarde desta segunda-feira, 8, reunião de avaliação da Operação Contenção, deflagrada no dia 12 de Abril após uma série de mortes na Favela do Siri e comunidade da Vila União, Norte da Ilha. O resultado final aponta que em 26 dias de operação houve redução no número de mortes violentas.
De acordo com o levantamento feito pela Gerência de Estatística e Análise Criminal (Geac) da SSP, de 12 de abril a 8 de maio, período analisado, o número de vítimas de crimes violentos letais intencionais foi de 14 mortes violentas, desconsiderando os dois homicídios por dolo eventual/trânsito. Também foram registrados uma morte por confronto com a polícia e uma lesão corporal seguida de morte (clique aqui).
Deste total, 66,7% foram motivados por disputa por pontos de drogas, 16,7% por desavença e 17,7% não informado. Dos 12 homicídios oito dos presos tinham antecedentes criminais e 50% foi esclarecido com a prisão dos autores. Arma de fogo (91,7%) foi o principal meio utilizado nos assassinatos.
Na análise deste recorte de 14 mortes violentas a média de homicídios por dia foi de 0,52 e se utilizarmos referência apenas os 12 homicídios dolosos a média cai para 0, 44. Neste período as mortes ficaram concentradas na região Norte da Ilha.
Por período analisado, considerando os 58 homicídios no período no 1º de janeiro a 11 de abril, essa média sobe para 0,57 mortes por dia
Para o secretário Grubba, os números demonstram que a ostensividade policial, trabalho da Polícia Militar, e a o trabalho de investigação da Polícia Civil respondem por essa redução de mortes violentas em área apontadas como vulneráveis.
“Vamos manter essa estratégia e deflagrar novas operações em pontos que a nossa inteligência já mapeou. As ações da Força Tarefa vão continuar em toda a região”, destacou Grubba.
Participaram da reunião o secretário adjunto da Segurança Pública, delegado Aldo Pinheiro D’Ávila; comandante-geral da Polícia Militar, coronel PM Paulo Henrique Hemm, e seu adjunto coronel PM Carlos Alberto Araújo Gomes; delegado-geral da Polícia Civil, Artur Nitz, e seu adjunto, delegado Marcos Ghizoni, e o diretor de Informação e Inteligência delegado Mauro Cândido Rodrigues além de diretores da área de Instituto Geral de Perícias e Inteligência Criminal.