Santa Catarina vai abater custos com energia solar no tratamento de água
Promover melhorias e otimizar os serviços à população catarinense. Com esta expectativa a CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento), vai adotar sistemas de geração de energia solar em estações de tratamento leve e gerar uma economia em torno de 48%.
A partir de um processo mais acessível, a companhia quer diminui os custos que giram em torno de R$143 milhões por ano somente em energia elétrica.
A companhia iniciou o processo licitatório para instalação de uma usina fotovoltaica (energia solar) na maior estação da companhia, que fica no município de Palhoça, na Grande Florianópolis.
Entre os principais benefícios do projeto, estão energia livre de tarifas por 25 anos, previsão de retorno do investimento em cinco a seis anos e a não incidência de Bandeiras Tarifárias, que elevam os preços praticados.
Além disso, a companhia contribui com a redução das emissões de carbono, dentre outros poluentes do meio ambiente, explica Pedro Joel Horstmann, diretor de Operações e Expansão da CASAN.
A capacidade da estação de tratamento, que abastece cinco municípios da região metropolitana (Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça, São José, Biguaçu e Florianópolis (Centro e região continental), equivale a 180 mil reservatórios de 1000 litros.
Com isso, a companhia adota medidas que estejam alinhadas à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidos (ONU), que prevê estratégias de sustentabilidade para que seja possível minimizar a emissão de gases de efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global.
Repórter: Kenia Casagrande