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Projeto Universalidade na Polícia Científica promove a integração do órgão de Perícia Oficial com instituições acadêmicas

Para oportunizar o acesso dos profissionais a novos conhecimentos e estimular a prática de pesquisas no âmbito da instituição, a Polícia Científica de Santa Catarina realizou nesta quarta-feira, 28, no auditório da Secretaria de Segurança Pública, na Capital, o projeto Universalidade na Polícia Científica. O encontro reuniu servidores da PCI e acadêmicos de quatro universidades, com o objetivo de ampliar a colaboração mútua em torno dos desafios enfrentados pelo órgão de perícia e pela sociedade de forma geral.

A perita-geral da Polícia Científica, Andressa Boer Fronza, enalteceu a iniciativa coordenada pela Academia de Perícia, destacando sua importância para a evolução do órgão, cuja ciência está intrínseca em suas atividades. Por isso, teceu elogios aos organizadores internos e agradeceu aos professores e profissionais que se dispuseram a contribuir com os temas de grande relevância.

Perita-geral Andressa Fronza reconhece importância das parcerias com universidades – Fotos: PCI.

“Essa aproximação com as comunidades acadêmicas só tem a engrandecer a Polícia Científica e enriquecer as pesquisas na área de Ciências Forenses. Trata-se de uma ação poderosa no processo de aprimoramento e promoção da segurança pública, beneficiando ainda áreas como a saúde pública, a educação e o bem-estar coletivo. Por meio da Acape e com o apoio do Governo do Estado, a PCI investe cada vez mais na formação de seus profissionais”, reconhece.

Novos peritos

O diretor da Academia de Perícia, perito criminal Luan Alves Lopes Carneiro, destaca a participação dos novos peritos oficiais que estão em formação. Segundo Carneiro, os alunos da turma Genival França – homenagem a um renomado médico legista – têm grande capacidade produtiva e são extremamente dedicados aos treinamentos, por isso, revela que o evento também é um reconhecimento aos seus esforços.

Diretor da Acape destaca participação dos peritos oficiais em formação

“Além de alto nível técnico, a qualidade diferenciada dos palestrantes produziu grande volume de conhecimentos disponibilizados aos nossos servidores, incluindo os que estão em treinamento. Isso gera um potencial significativo de aprimoramento das rotinas e dos serviços prestados pela PCI. Para nós, que utilizamos a ciência como instrumento de promoção da Justiça, a relação com o universo acadêmico deve ser próxima e constante”, conclui.

Debate de encerramento

Qual o potencial de colaboração entre a Polícia Científica e as Universidades? Esse foi o tema do Painel Universalidade na Polícia Científica, que promoveu um grande debate sobre os assuntos abordados ao longo do dia, com destaque para ações e projetos futuros que poderão surgir por meio de ações conjuntas com as instituições envolvidas.

Dra. Anelize Rumbelsperger, da UFPR, foi uma das palestrantes do evento

O Universalidade na Polícia Científica foi realizado em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).

Confira a lista de palestrantes e temas abordados:

  • Dr. Rodrigo de Almeida Heringer (UFSC) – Pesquisa aplicada às ciências forenses;
  • Dra. Anelize Manuela Bahniuk Rumbelsperger (UFPR) – Rastreabilidade de vestígios usando isótopos forenses;
  • Dra. Caroline da Ros Montes D’Oca (UFPR) – Aplicações forenses da técnica RMN;
  • Dr. Carlos Henrique Lemos Soares (UFSC) – Mestrado profissional em perícias criminais ambientais e parâmetros biológicos para avaliação de qualidade ambiental: água e solo;
  • Dr. Luiz Antônio Ferreira Coelho (Udesc) – Programa de pós-graduação em ciência e engenharia de materiais da Udesc;
  • Perito criminal Fernando Henrique Lonzetti (PCI) Oportunidades e desafios de pesquisa nas perícias em áudio e imagem;
  • Professor Renato Zetehaku Araujo (IFSC) – Geoprocessamento e suas aplicações para a Polícia Científica;
  • Dra. Renata Waneska Pimenta e dr. Felipe Schimidt (IFSC) – Transversalidade dos direitos humanos;
  • Perito odontolegista dr. Paulo Miamoto Dias (PCI) – Aplicação forense de ferramentas acadêmicas à resolução de casos de identificação humana post mortem;
  • Agente de perícia Marcos Aurélio Lima (PCI) – Stop the bleed.
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Escrito por:

Gabriela Farias | PCI

Assessoria de comunicação da Polícia Científica de Santa Catarina

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