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Projeto Mulher Viver Sem Violência chega a Presidente Getúlio com foco na violência obstétrica


Foto: Helena Marquardt/ADR Ibirama

O projeto Mulher Viver Sem Violência, que no Vale Norte está sendo coordenado pela Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Ibirama, chegou nesta quinta-feira, 25, a Presidente Getúlio. Durante todo o dia mulheres da comunidade de Ribeirão Tucano puderam conhecer os serviços de apoio em saúde, assistência social e segurança pública oferecidos no município e assistiram a uma palestra com foco na violência obstétrica.

A apresentação foi feita pela engenheira agrônoma da Epagri de Vitor Meireles, Maíra Elena Suave, que contou um pouco de sua história e esclareceu para as participantes o que era e a violência obstétrica e a importância das mulheres buscarem seus direitos. “As mães têm que se empoderar e por isso eu trouxe esse tema hoje. Queremos proporcionar para a mulher essa reflexão de que ela tem direitos e que a violência precisa ser denunciada.”

Em sua fala a engenheira ressaltou que desde janeiro deste ano, Santa Catarina tem uma lei específica que trata da violência obstétrica e define o que pode ser considerado uma violação nesse sentido como o desrespeito a vontade da gestante de ter um parto fisiológico sem nenhuma intervenção. “Tratar a mulher como um objeto, de não dar a opção de ela querer ou não fazer o corte, respeitar os momentos de grito já que muitos médicos e enfermeiros ainda constrangem emocionalmente ou psicológicamente a mulher que está num momento de extrema fragilidade. Outro tipo de violência também é impedir a mulher de ter o seu companheiro do lado durante o trabalho de parto, o que faz toda a diferença durante o nascimento da criança.”

Além de questões relacionadas à gravidez e ao parto, Maíra também falou sobre a importância e direito a amamentação, além de cuidados para garantir uma introdução de alimentos saudáveis para os bebês, como por exemplo, frutas e verduras de sua preferência a partir dos seis meses de idade.

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A aposentada Maria Heinzen, foi uma das mulheres que acompanhou a programação e garante que achou o dia bastante produtivo. “Achei muito bom esse esclarecimento e seria melhor ainda se as mulheres mais novas também pudessem participar, porque vejo que as mulheres que estão hoje têm um pouco mais de idade”, opinou.

Maria ressaltou ainda que nunca é tarde para conhecer algo novo e revelou que foi alfabetizada apenas aos 57 anos, mas que hoje aos 68 se considera uma pessoa feliz e aberta a aprender. “Quando era criança não puder ir para aula porque meu pai faleceu quando eu tinha oito anos e tive que ser a dona de casa para os meus dois irmãos, mas meu sonho era ir para escola, escrever meu nome e quando tive a oportunidade voltei a estudar. Hoje estou em busca de mais conhecimento e por isso vim participar.”

Informações para a imprensa:

Helena Marquardt
Assessoria de comunicação 
ADR Ibirama
Fone (47) 3357-8908 / (47) 98819-9350
E-mail: 
imprensa@iir.sdr.sc.gov.br
Site: www.adrs.sc.gov.br/adribirama
Facebook: www.facebook.com/regional.ibirama

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