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Polícia Civil deflagra a maior ofensiva contra facção criminosa atuante em Santa Catarina


Fotos: Julio Cavalheiro / Secom

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), por meio da Polícia Civil e sua Divisão de Repressão ao Crime Organizado da Diretoria Estadual de Investigações Criminais, deflagrou na manhã desta quinta-feira, 20, a maior operação policial para cumprir 91 mandados de prisão, dos 112 expedidos pela Justiça, e 40 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Florianópolis, São José, Balneário Camboriú, Itajaí, Joinville, Araquari e Laguna.

A operação coordenada pela Draco/Deic é a maior ofensiva já realizada pela Polícia Civil contra a facção criminosa atuante em Santa Catarina e com ramificações em outros estados, envolvida em crimes de roubo, tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção de menores, homicídio, estelionato, lavagem de dinheiro e porte/posse/comércio de armas de fogo/munições.

Foram apreendidos ainda pistolas, diversos telefones celulares e aparelhos de radiocomunicação. Boa parte dos mandados foram cumpridos contra criminosos já segregados em unidades prisionais.

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 As investigações vêm sendo realizadas há aproximadamente cinco meses, período em que 11 membros da facção foram presos nas cidades de Florianópolis, Joinville, Navegantes, Balneário Camboriú e Chapecól. Também identificou as principais lideranças dessa organização criminosa atuantes dentro e fora do sistema prisional de Santa Catarina, as quais são alvos das medidas judiciais.

Participam da Operação 200 Policiais Civis da Deic, DPGF, DIPC, SAER, DIC Laguna, DIC e 2ª DRP Joinville, DIC e SIC/Dpco de Balneário Camboriú, DIC de Itajaí e integrantes da DINI.

Integração policial

Em coletiva de imprensa na tarde desta quinta, o Secretário da Segurança Pública, César Augusto Grubba, destacou a parceria com as agências de Inteligência da SSP, Sistema Prisional, Ministério Público e Poder judiciário que possibilitou o sucesso da operação.

Ele também parabenizou as equipes envolvidas na operação e o trabalho da PM na quarta-feira à noite, na Vila União, no Norte da Ilha, em Florianópolis, quando um verdadeiro arsenal foi apreendido com quatro criminosos. “Estamos trabalhando com afinco e dedicação e o exemplo são essas ações operacionais. O trabalho policial vem sendo efetivamente concretizado”, destacou Grubba.

O secretário fez um apelo à população em relação ao consumo de drogas. “Precisamos muito mais do que o trabalho das polícias. O Estado sozinho não dá conta contra a criminalidade. A própria sociedade pode colaborar não consumindo drogas. Enquanto tiver elementos da sociedade consumindo drogas vai ter o traficante vendendo. Então o estado social tem que atacar as causas primárias da criminalidade, fazer trabalhos sociais, porque quanto mais aplicar no social, menos vai aplicar na punição e na repressão”.

Já o delegado Adriano Bini, diretor da Deic, explicou que a facção criminosa vem há alguns anos tentando se instalar e atuar em Santa Catarina. “É uma facção criminosa de fora do Estado e o foco principal de atuação é o tráfico de drogas, justamente pela lucratividade. São investigados pelos crimes de tráfico de drogas, associação pelo tráfico, homicídio, lavagem de dinheiro, estelionato e assim por diante. Ainda temos policiais civis nas ruas com o objetivo de realizar o cumprimento dessas ordens judiciais. Portanto a operação para nós é extremamente positiva”, disse o delegado.

Para o delegado Antônio Cláudio Joca, diretor da Draco, a operação policial representa um duro golpe contra o crime organizado. Ele acredita que crimes de homicídios, como os registrados esta semana na Vila União, serão esclarecidos com as prisões efetuadas. “Também investigamos crimes registrados em Laguna e Chapecó”, declarou o policial. Ele acredita que a prisão das principais lideranças do Norte da Ilha representa um duro golpe contra o crime.

Participaram da coletiva o secretário de Estado da Segurança Pública, César Augusto Grubba; delegado-geral da Polícia Civil, Artur Nitz; diretor da Deic, delegado Adriano Bini; delegado Antonio Carlos Joca, da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e o diretor de polícia da Grande Florianópolis, delegado Verdi Furlanetto.

{article João Carlos Mendonça Santos – SSP}[text]{/article}

Informações adicionais para a imprensa:
Rafael Vieira de Araújo 
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