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Pesquisa de Observatório da Udesc Esag mostra demandas das comunidades de Florianópolis

A equipe do Observatório de Inovação Social de Florianópolis (Obisf) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) apresentou na noite desta nesta quinta-feira, 13, o relatório técnico “Diagnóstico participativo de Florianópolis: olhares dos distritos sobre a cidade”. O evento contou com cerca de 50 representantes de organizações e coletivos comunitários, políticos, representantes das universidades, pesquisadores e lideranças comunitárias.

O relatório foi elaborado pelo Observatório, projeto de pesquisa articulado com a extensão e o ensino e coordenado pela professora Carolina Andion junto ao Núcleo de Inovações Sociais na Esfera Pública, no Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag) da Udesc. O levantamento foi feito em parceria com o Fórum de Governança Ecossocial de Bens Comuns de Florianópolis (Ecoar), que reúne 40 organizações e coletivos comunitárias.

O documento completo será tornado público e discutido no evento “Comunidades & Universidades: Olhares e Ações para Nossa Cidade”, em 24 de junho. O encontro está sendo organizado por alunos e professores do curso de Administração Pública da Udesc Esag. Candidatos a prefeito e vereador de Florianópolis nas eleições de outubro estão sendo convidados. 

Demandas

O relatório traz um mapeamento e estudo sobre as urgências, potenciais e demandas das comunidades nos diversos territórios da cidade. As prioridades apresentadas foram agrupadas em 14 eixos:

Qualidade e estudo das águas, saneamento e drenagem
– Eixo com mais demandas, trata do controle da qualidade e vazão da água, despoluição, monitoramento, saneamento e gestão comunitária das águas.

Educação e conservação ambiental
– Tecnologias e instrumentos para promover a educação ambiental, conservação e regeneração de recursos naturais, com diagnósticos, observatórios e geoprocessamento.

Desenvolvimento institucional e fortalecimento das associações comunitárias
– Apoio à captação de recursos, capacitação para construção de projetos, comunicação e organização administrativa.

Ações de cultura
– Iniciativas como aulas de teatro e música, clubes de leitura, contação de histórias e bibliotecas comunitárias.

Infraestrutura e urbanização
– Projetos para melhorar a infraestrutura urbana e a segurança nas comunidades.

Saúde e esporte
– Projetos de esportes coletivos, pesquisas e indicadores de saúde das famílias.

Bem-estar animal
– Ações de castração e medidas para prevenir o abandono de animais.

Patrimônio histórico-cultural
– Demarcação de territórios e divulgação do patrimônio.

Relacionamento com serviços públicos e representantes governamentais
– Foco na qualidade dos serviços públicos e boa integração entre os órgãos públicos e as comunidades, com parcerias e fortalecimento da comunicação.

Trânsito e mobilidade
– Estudos e projetos de engenharia de tráfego para melhorar a mobilidade e acessibilidade na cidade.

Governança urbana
– Participação ativa da sociedade civil na identificação de problemas e implementação de políticas urbanas.

Educação e profissionalização
– Atividades educacionais, programas de capacitação, oficinas de empreendedorismo social e economia solidária, formação em TI para jovens.

Agroecologia urbana e rural
– Promoção de práticas agroecológicas, zoneamento e aquisição de áreas para hortas orgânicas e comunitárias.

Turismo de base comunitária
– Planos de uso público, aprovação de leis específicas e elaboração de roteiros que valorizem a cultura local.

Pesquisa

As prioridades foram levantadas a partir de um questionário on-line aplicados nos 19 distritos da cidade. As quase 400 respostas recebidas foram sistematizadas e aprofundadas e validadas posteriormente por representantes de nove distritos junto às comunidades. Além disso, foram mapeadas 299 iniciativas de inovação social (associações, fundações, movimentos sociais, coletivos, redes) dedicadas a questões urbanas nesses distritos.

O relatório é também objeto de um trabalho de conclusão do curso de Administração Pública da Udesc, da estudante e bolsista de iniciação científica Maria Luisa Della Valle. Orientada pela professora Carolina Andion, a estudante faz um cruzamento das prioridades levantadas na pesquisa com ações de extensão já desenvolvidas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), pelo Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e pela própria Udesc.

Foram identificadas quase 1,9 mil ações de extensão das três universidades em Florianópolis. Destas, cerca de 700 ações foram analisadas, por terem em suas descrições palavras-chave relacionadas às prioridades apontadas no relatório. Após a análise, 280 delas foram identificadas e estão listadas no relatório por eixo, com os respectivos responsáveis.

Núcleo de Comunicação da Udesc Esag
Jornalista Carlito Costa
E-mail: comunicacao.esag@udesc.br

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Escrito por:

ASCOM | UDESC

Assessoria de imprensa da Universidade do Estado de Santa Catarina

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