Imagens: Trato pela Costa Norte / Acervo CASAN 

Trinta estudantes da sétima fase do Curso Técnico em Saneamento do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Campus Florianópolis,  realizaram uma visita técnica à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Ingleses, operada pela CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento). A atividade proporcionou uma imersão prática nos desafios e soluções relacionados ao saneamento e à preservação ambiental da região.

A visita foi iniciada com uma palestra conduzida pelo engenheiro ambiental da JPR Ambiental e coordenador do projeto Trato pela Costa Norte, Tiago Contarato Trés. Ele apresentou o programa, destacando objetivos, estratégias e a importância da participação ativa da comunidade no cuidado com o meio ambiente.

Durante a apresentação, o engenheiro ressaltou que o programa vai além das ações técnicas. “É um processo que envolve educação, fiscalização, conscientização das pessoas e, em alguns casos, situações de crimes ambientais”, afirmou.

Os estudantes conheceram a estrutura da ETE e observaram de perto o funcionamento da unidade, sua capacidade de tratamento e os processos utilizados. Durante a visita ainda foram demonstradas algumas das técnicas aplicadas no programa para identificação de ligações clandestinas de esgoto, como os testes de fumaça, vídeo inspeção e o teste do corante, que também foi realizado pela turma.

Os professores do IFSC, Rolando Nunes Córdova e Mariana Molleri de Limas Fonseca, acompanharam os estudantes e foram recepcionados por Francisco Pimentel, chefe do Setor Operacional de Esgoto da Unidade Costa Norte da CASAN e gestor do Trato pela Costa Norte.

Lançado em março de 2024, o Programa Trato pela Costa Norte tem como missão identificar focos de poluição por descarte irregular de esgoto e melhorar a qualidade ambiental das praias e bairros do Norte da Ilha. Com mais de 4 mil vistorias realizadas até o momento, o programa prevê mais de 7 mil inspeções em imóveis nas regiões dos Ingleses, Rio Vermelho, Canasvieiras, Jurerê, Praia Brava, entre outras.

O trabalho oferece orientação técnica gratuita, mesmo em áreas ainda não atendidas por rede coletora de esgoto, e por envolver moradores, lideranças locais e instituições em um esforço conjunto por um litoral mais limpo e sustentável.