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Deap abre sindicância para apurar fugas em presídios

O diretor do Departamento de Administração Prisional (Deap), Leandro Antônio Soares de Lima, determinou a abertura de sindicância para apurar as circunstâncias das fugas registradas na madrugada desta segunda-feira, dia 22, no sistema prisional catarinense. Por volta da 0h30min, quatro detentos fugiram do Presídio Regional de Joinville. As 2h30min, outros 11 presos fugiram do Presídio de Chapecó. Em ambos os casos os detentos serraram grades. “Numa avaliação preliminar tudo indica que houve falha de procedimentos e já estamos com dois processos de sindicância instaladas nas duas unidades.”

Na madrugada de sábado, os agentes penitenciários do Complexo da Agronômica na Capital localizaram um túnel no Presídio Masculino da Capital e impediram uma possível fuga de oito presos. Em 2013, foram registradas 69 fugas sendo que 36 fugitivos já foram recapturados. “É claro que toda a fuga é considerada grave mas mesmo assim vale lembrar que tivemos 525 fugas em 2011 e 194 em 2012.”

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Atualmente, há operações preventivas em todas as 49 unidades, envolvendo os 17 mil presos (sendo que dois mil cumprem pena em regime aberto).

O Presídio Regional de Joinville vive situação atípica em relação as outras 48 unidades prisionais do Estado. Por uma determinação judicial não é feita revista íntima nos visitantes, o que facilita a entrada de objetos que possam facilitar esse tipo de situação. “Por orientação da Secretária e do próprio governador nós queremos acabar com a revista íntima nos visitantes mas para isso é preciso que sejam feitas adequações físicas nos prédios e adquiridos equipamentos como, por exemplo, o scanner de corpo”, observa Leandro. Nos últimos dois meses o número de tentativas de fuga dobrou em relação ao mesmo período do ano passado. (passou de 4 para 8).

Em Chapecó, o Presídio que foi inaugurado em janeiro – com capacidade para abrigar 370 presos – está vazio. Isso porque uma decisão judicial determinou que o Governo do Estado realizasse obras de readequação para receber homens e mulheres na unidade. O prédio recém-construído obedece aos mais modernos conceitos da arquitetura prisional inclusive com solarium individual por cela. “Essa unidade poderia abrigar também as mulheres porque a arquitetura garante a individualidade e a segurança das detentas. No presídio velho elas ficam na mesma condição. Digo isso porque já temos verba e projeto aprovado para a construção de uma unidade feminina. Mas foi uma decisão da justiça e temos que acatar”.

Buraco feito pelos detentos no Complexo da Agronômica na Capital. Foto Divulgação/Deap

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Cela onde detentos tentaram a fuga, em Florianópolis. Foto Divulgação/Deap

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