Campanha para atualização das vacinas infantis segue até próxima sexta-feira em todo o Estado
Começou, neste sábado, em todo o Estado a Campanha de Multivacinação, com o objetivo de imunizar crianças menores de cinco anos contra até 18 tipos de doenças, dentre elas sarampo, rubéola, caxumba, hepatite B, poliomielite, coqueluche, pneumonia, tétano, alguns tipos de meningites e formas graves de tuberculose. A campanha segue até sexta-feira, dia 30 de agosto. A orientação da Secretaria de Estado da Saúde é para que os pais levem seus filhos aos postos de vacinação dos 295 municípios do Estado, portando a caderneta de vacinação.
Vacinação em Orleans, 24 de agosto de 2013. Foto: Neiva Daltrozo/SECOM
O dia “D” de mobilização nacional foi neste sábado. Conforme explica o gerente de imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), Eduardo Macário, em Santa Catarina, 425.388 crianças menores de 5 anos de idade deverão comparecer aos postos de vacinação. “As crianças serão avaliadas em relação a sua situação vacinal e aquelas que estiverem com alguma vacina em atraso serão vacinadas”, destaca Macário.
Os 1.087 postos de vacinação do Estado funcionarão das 8h às 17h durante o período da campanha. Serão disponibilizados 11 tipos de vacinas que fazem parte do calendário básico infantil do Programa Nacional de Imunização (PNI): BCG, hepatite B, pentavalente, poliomielite inativada (VIP), poliomielite oral (VOP), rotavírus, pneumocócica 10-valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (difteria, tétano e coqueluche).
De acordo com Luciana Amorim, chefe da Divisão de Imunização da DIVE, o esforço de mobilização nacional nesta semana tem o objetivo de aumentar as coberturas vacinais. “Com isto, espera-se reduzir a ocorrência de doenças para as quais as vacinas garantem proteção. E, assim, ajudar a eliminar do Brasil doenças como sarampo e poliomielite”, enfatiza.
Luciana lembra que as crianças só podem ser consideradas imunizadas de fato quando completam todo o esquema vacinal. “A grande maioria das vacinas no Brasil exige mais de uma dose, acrescida do reforço”, explica a chefe de imunização.
As crianças que apresentarem alguma contraindicação para vacinação ou que estiverem com alguma doença febril aguda serão avaliadas e orientadas quanto à continuidade do esquema. “Por isso é tão importante que pais ou responsáveis levem seus filhos ao posto de vacinação mais próximo”, reforça o gerente de imunização da DIVE.
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Ana Paula Bandeira
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