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Vigilância Sanitária orienta como escolher e consumir pescados e frutos do mar

Como em todas as festas que reúnem famílias em volta de uma mesa, na Páscoa, uma preocupação recorrente é o cardápio da Sexta-feira Santa. Nessa época, aumenta o consumo de peixes, frutos do mar e chocolates. Mas é preciso tomar alguns cuidados na hora de escolher e conservar esses alimentos para prevenir intoxicações alimentares.

Além dos cuidados na hora da compra, alimentos perecíveis como carnes, peixes e laticínios, exigem um cuidado maior ao serem armazenados em casa. “Alimentos congelados devem ser mantidos assim até o dia ou a véspera do consumo, cuidando para que sejam descongelados dentro da geladeira, nunca em cima da pia, por exemplo”, explica a Diretora da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, Raquel Ribeiro Bittencourt.

À temperatura ambiente, os alimentos estão mais vulneráveis à proliferação de bactérias. Se estiverem frescos, os alimentos devem ser mantidos na geladeira até serem consumidos. No caso dos peixes secos e salgados, como o bacalhau, eles devem ser conservados em local fresco e transferidos para o refrigerador durante o processo de dessalgar.

Entre os frutos do mar, moluscos bivalves (ostras, mariscos, vieiras e berbigões) são os que oferecem maior risco ao consumidor, pois são animais filtradores que se alimentam de algas microscópicas e material em suspensão existentes na água onde são cultivados. “Nesse caso é fundamental saber a procedência desses alimentos para garantir sua qualidade”, ressalta Raquel.

Às vezes, sinais de contaminação não estão evidentes. Para ajudar o consumidor a escolher alimentos frescos, a Vigilância Sanitária de Santa Catarina preparou dicas especiais. Leia.

Outra delícia muito consumida na época da Páscoa são os ovos de chocolate. Quanto a eles, a dica é, se precisar armazenar, que seja em local fresco ou até mesmo na geladeira. O mais importante, no entanto, é observar a data de validade.

Dica importante

As festas familiares costumam ter mesas fartas. O ideal, no entanto, é preparar a quantidade adequada para que todos fiquem satisfeitos sem sobrar muita comida. E logo após a refeição, guardar os alimentos em local apropriado. Raquel lembra que “involuntariamente, gotículas de saliva podem acabar caindo sobre os alimentos enquanto as pessoas conversam à mesa, desta forma contaminando-os. Por isso a importância de guardar em seguida na geladeira o restante da comida”.

Intoxicação alimentar

A intoxicação alimentar acontece quando ingerimos alimentos ou bebidas contaminados com bactérias, parasitas e/ou vírus. Os sintomas geralmente afetam estômago e intestinos. O mais comum é a diarreia, podendo ocorrer náusea, vômitos, dor abdominal, cólica e febre. Com menos frequência pode haver fraqueza, dormência, confusão ou formigamento na face, mãos e pés.

Em crianças e idosos, os sintomas podem durar mais tempo e a intoxicação gerar complicações, havendo o risco de morte. Isso também pode acontecer com mulheres grávidas e pessoas que sofrem comprometimento do sistema imune.

Evite intoxicações alimentares seguindo essas orientações:

• Lave bem as mãos com água morna e sabão antes e depois de manusear ou preparar alimentos. Use água quente e sabão para lavar os utensílios e outras superfícies que você utiliza para cortar alimentos

• Mantenha os alimentos crus separados de alimentos prontos para o consumo.

• Cozinhe os alimentos a uma temperatura segura, isso garante que os organismos nocivos na maioria dos alimentos não irá sobreviver.

• Refrigerar ou congelar alimentos perecíveis prontamente (ou até duas horas após comprá-los).

• Não descongele os alimentos à temperatura ambiente. A maneira mais segura para descongelar alimentos é na geladeira. Se for usar o micro-ondas, use o “degelo”. Manter água fria corrente sobre a comida também descongela com segurança.

• Jogue o alimento fora em caso de dúvida. Se você não tem certeza se um alimento foi preparado, servido ou armazenados de forma segura, descarte-o. Alimentação deixada à temperatura ambiente por muito tempo pode conter bactérias ou toxinas que não podem ser destruídas por cozimento. Mesmo que ela cheire bem ou tenha boa aparência, pode não ser seguro comer.

Informações adicionais:
Jaqueline Richter
Assessoria de Comunicação Secretaria de Estado da Saúde
E-mail: imprensa@saude.sc.gov.br