Vigilância Epidemiológica da SDR realiza capacitação sobre o vírus Ebola
A epidemia do Ebola na África Ocidental, a mais grave da história, já matou mais de 2.461 pessoas dos 4.985 casos detectados, segundo o último registro da Organização Mundial da Saúde (OMS). Com esse alerta mundial, a Gerência de Saúde da Secretaria do Desenvolvimento Regional de Araranguá (SDR), por meio da Vigilância Epidemiológica, recebeu a orientação para capacitar profissionais da saúde sobre a doença do vírus Ebola.
Na tarde desta terça-feira, 16, enfermeiros dos 15 municípios de abrangência da SDR e representantes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) receberam orientações de como proceder em caso de ocorrências sobre o Ebola. “As possibilidades de termos casos de Ebola na região são remotas, contudo não podemos deixar de orientar os profissionais da saúde”, diz Valdete Schuelter Tartare, responsável pela coordenação de Zoonoses da Vigilância Epidemiológica da SDR.
Valdete explica que para o atual momento epidemiológico considera-se como definição de caso suspeito da doença pelo vírus Ebola pessoas que nos últimos 21 dias retornaram de países com transmissão atual do Ebola (Libéria, Guiné e Serra Leoa), que apresente febre de início súbito, podendo ser acompanhada de sinais de hemorragia.
Os profissionais foram orientados a como agir em casos da doença. “Isolar o paciente, utilizar equipamento de proteção individual (EPI), evitar contato com o sangue e fluídos do paciente, utilizar material exclusivo para o paciente, limpeza constante e adequada do local, são algumas das medidas a serem realizadas pelos profissionais da saúde”, argumenta Valdete.
A próxima etapa será realizada nos municípios, ou seja, os profissionais que participaram da capacitação na SDR serão os responsáveis por repassar as informações aos demais profissionais da saúde.
Transmissão
A transmissão do vírus Ebola causador da Febre Hemorrágica ocorre apenas por meio do contato direto dos fluídos corporais (sangue, fezes, esperma, saliva) de pessoa ou animal contaminados, vivos ou mortos ou ainda pelo contato direto com objetos contaminados (agulhas, lençóis ou roupas sujas, por exemplo).
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