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Vigilância Epidemiológica alerta sobre leptospirose

Além da atenção com as previsões meteorológicas, a população precisa ficar atenta a possíveis contaminações por leptospirose, doença transmitida pela urina dos ratos. A Vigilância Epidemiológica/ Setor de Zoonoses da Gerência de Saúde da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Concórdia faz o alerta principalmente onde há alagamentos em decorrências das chuvas. Devido à ocorrência de enchentes em alguns municípios da região a disseminação de informação sobre as medidas de controle são necessárias.

Medidas de controle

O contato com água ou lama contaminada pela urina principalmente de roedores domésticos (ratazanas, ratos de telhado e camundongos), ocorre durante e imediatamente após as enchentes, quando as pessoas retornam à suas residências e procedem à limpeza e remoção da lama e outros detritos.

As inundações propiciam a disseminação e persistência das leptospiras no ambiente, facilitando a eclosão de surtos. Porém algumas atividades e profissões facilitam esse contato, como: limpeza e desentupimento de esgotos, catação de lixo, agricultores, veterinários, tratadores de animais, pescadores, magarefes, laboratoristas, bombeiros, nadadores e militares em manobras, dentre outras,

Medidas de prevenção e controle ambiental

Controle de roedores (antirratização e desratização) e melhoria das condições sanitárias: armazenamento apropriado de alimentos; destino adequado do lixo; cuidados com a higiene; remoção e destino adequado de resíduos alimentares humanos e animais; manutenção de terrenos baldios murados e livres de mato e entulhos, materiais de construção ou objetos em desuso, evitando condições à instalação de roedores; Alertamos a relevância do uso de EPI’s pelos profissionais de saúde e demais envolvidos no atendimento à população.

Sinais de alerta

Atentar para o período de incubação da leptospirose, que vai de 1 a 30 dias após o contato com o agente infeccioso e que os sintomas variam desde febre alta, cefaleia e dores musculares até quadros mais graves, podendo ocorrer icterícia, insuficiência renal, hemorragias e alterações neurológicas, com altas taxas de letalidade.
Alterações do volume urinário, hipotensão, icterícia, sangramentos ou alterações neurológicas, deverão ser encaminhados imediatamente para uma unidade hospitalar de referência. Apesar de registro de casos em toda a região, é importante salientar que existem diferenças municipais, expressas nas taxas de incidência e tipo de exposição, que o acompanhamento e a análise dos dados devem ser feitos o mais próximo de onde o fato ocorre, ou seja, auxiliando na definição das prioridades para as ações de prevenção e controle.

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