Vereadora de Florianópolis parabeniza governador Carlos Moisés por campanha de conscientização pela vacinação infantil
A cobertura vacinal infantil em Santa Catarina vem caindo sistematicamente nos últimos meses, um cenário preocupante e que motivou o Governo do Estado a realizar uma campanha publicitária campeã. Com participação do nadador Fernando Scherer, o Xuxa, o vídeo incentiva a imunização das crianças catarinenses por uma nova perspectiva e vem recebendo elogios.
Narrada por Xuxa, a peça ressalta a possibilidade de doenças que já tinham sido erradicadas em Santa Catarina voltarem a aparecer em função da baixa cobertura. Ao lado de sua mãe, Rosalba Scherer, o medalhista olímpico encerra o vídeo questionando se teria sido campeão como nadador caso ela não tivesse confiado na eficácia das vacinas.
Por meio de ofício, a vereadora Priscila Fernandes, de Florianópolis, reconhece a importância da campanha e parabeniza o governador Carlos Moisés e as secretarias de Estado da Educação e da Saúde pela iniciativa. No documento, ela elogia a escolha do ídolo catarinense para o apelo e espera “que essa campanha obtenha um grande sucesso e mude a atual realidade do número de não vacinados no nosso estado”.
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O secretário de Estado da Comunicação, João Cavallazzi, agradece o reconhecimento da vereadora e ressalta que a baixa cobertura vacinal é um problema de saúde pública grave. “Esta é a terceira campanha em defesa da vacinação que promovemos nos últimos 12 meses. Por determinação expressa do governador Carlos Moisés, a Secretaria de Estado da Comunicação não vem medindo esforços para combater a desinformação e reforçar a conscientização sobre a importância de imunizarmos crianças, jovens, adultos e idosos.”
Dados atualizados da imunização infantil
A aplicação de diversas vacinas em crianças de até um ano continua registrando queda em 2022, mesmo ocorrendo gratuitamente nos centros de saúde dos municípios. No acumulado até julho, o imunizante com pior índice é o da Febre Amarela, com 57,68%. Logo em seguida, estão as vacinas contra a Hepatite A e a Poliomielite, com cobertura de 68,74% e 69,74%, respectivamente.
Diante deste cenário, o secretário de Estado da Saúde, Aldo Baptista Neto, destaca a necessidade de incentivar a imunização infantil. “A vacinação é de grande importância para que possamos evitar o agravamento de doenças e o retorno de muitas delas, portanto, os alertas para que as pessoas busquem as vacinas é primordial para que a informação alcance o maior número de catarinenses.”
Com exceção da vacina BCG, que previne contra formas graves de tuberculose, todas as vacinas distribuídas pelo Governo do Estado para aplicação em crianças de até um ano registram seus piores índices de cobertura desde 2016 até aqui. Confira os dados completos:
BCG (tuberculose): 66,29% em 2021 e 70,76% até julho de 2022.
Rotavírus: 83,78% em 2021 e 72,14% até julho de 2022.
Pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e bactéria haemophilus influenza tipo b): 84,06% em 2021 e 70,36% até julho de 2022.
Pneumo 10 (pneumonias, meningites, entre outras): 86,32% em 2021 e 76,09% até julho de 2022.
Poliomielite: 82,63% em 2021 e 69,74% até julho de 2022.
Meningocócica C: 83,69% em 2021 e 72,74% até julho de 2022.
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola): 85,47% em 2021 e 71,76% até julho de 2022.
Hepatite A: 79,37% em 2021 e 68,74% até julho de 2022.
Febre Amarela: 74,04% em 2021 e 57,68% até julho de 2022.