Vigilância Sanitária alerta sobre consumo e venda de moluscos
O consumo e comércio de moluscos bivalves, como ostras, vieiras, mexilhões e berbigões, continuam proibidos em algumas localidades do Estado sob suspeita de contaminação pela toxina diarréica (DPS).
Tão logo foi notificada sobre a situação, a Diretoria de Vigilância Sanitária (DVS) estadual adotou medidas para retirar esses animais do comércio e o impedir a venda ao consumidor. A medida se aplica também aos bares e aos restaurantes.
“Os moluscos bivalves não-inspecionados caracterizam-se por não garantir a rastreabilidade e sua procedência, não podendo ser comercializados. Por isso, devemos adotar medidas cautelares de apreensão e inutilização desses animais, conforme determina a legislação”, observa Raquel Bittencourt, diretora da DVS.
“A Cidasc prossegue monitorando o Litoral com mais análises. Assim que houver um comunicado sobre a desinterdição das áreas encaminharemos novas informações para as Regionais de Saúde, que deverão repassá-las aos municípios de sua abrangência”, complementa Raquel Bittencourt.
Outras localidades já estão livres das toxinas. O relatório emitido no último sábado, 23, pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), responsável pelo monitoramento, revogou a interdição para dez áreas de cultivo desses animais.
Novos exames realizados no final de semana não detectaram a presença da toxina em áreas de cultivo das localidades de Laranjeiras, em São Francisco do Sul, Laranjeiras, em Balneário Camboriú, Praia do Cedro e Ponta do Papagaio, no município de Palhoça, Freguesia do Ribeirão, Costeira do Ribeirão, Caieira da Barra do Sul, Sambaqui e Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis.
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