Vacinação contra Hepatite B começa no próximo sábado, 25
A Campanha de Vacinação contra a Hepatite B em Santa Catarina começa no próximo sábado, 25, e vai até o dia 31 de julho. A vacinação faz parte da Mobilização Estadual contra as Hepatites Virais, em alusão ao Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, lembrado no dia 28 de julho. A campanha começa com o “Dia D”, em que os postos de saúde ficarão abertos das 8h às 17h, sem intervalo para o almoço.
A responsável pelo programa de imunização, Noeli Hillesheim, da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Concórdia, destaca que a vacinação contra a Hepatite B está disponível para toda a população. “Até ano passado a vacina era disponível para pessoas até 49 anos. A nova atualização confirma que a partir de agora a vacina tanto pode, quanto deve ser tomada da criança recém-nascida até qualquer idade”, explica.
No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, de 1999 a 2011, foram notificados e confirmados 120.343 casos de hepatites B sendo que 31,6% na região Sul e 82.041 casos de hepatite C no Brasil sendo 22,3% da região Sul. Em Santa Catarina, de 2004 a 2014 foram notificados 10.855 casos de hepatite B, com uma taxa de detecção de 22,8 por 100.000 hab e 7.700 casos de hepatite C, com taxa de detecção de 16,2 por 100.000 hab.
Noeli lembra as consequências de quem não é vacinado e reforça que todos devem e podem ser vacinados. “A vacina contra a hepatite B é importantíssima, pois confere proteção contra um dos vírus de hepatite que pode se tornar uma doença crônica (para sempre), evoluindo muitas vezes para cirrose e câncer do fígado”, esclarece.
Transmissão
A hepatite B é um problema de saúde global grave e qualquer pessoa pode contrair a infecção se não se vacinar. Uma vez que a hepatite B se transmite pessoa-a-pessoa através do sangue e dos fluidos orgânicos, há várias maneiras de uma pessoa se infectar. Os métodos de transmissão da hepatite B podem ser:
• Nascer de uma mãe com hepatite B. As mulheres grávidas que têm hepatite B devem pedir aos seus médicos que vacinem os bebés recém-nascidos para os proteger contra a infecção;
• As pessoas que têm relações sexuais não protegidas com uma pessoa portadora do vírus da hepatite B. As pessoas com hepatite B podem não parecer doentes e, por conseguinte, é importante usar sempre preservativos;
• Pessoas que consomem drogas ilícitas e partilham agulhas e seringas;
• Nalguns países, as pessoas podem contrair o vírus da hepatite quando vão a barbeiros que podem não ter navalhas limpas;
• Pessoas que vivem na mesma casa com pessoas que têm o vírus. Se morar com uma pessoa infectada, deve ter cuidado e não partilhar objectos pessoais, nomeadamente navalhas e escovas de dentes;
• Algumas pessoas infectam-se durante um internamento hospitalar;
• Os profissionais de saúde estão, também, em risco de contrair o vírus da hepatite B, pelo que devem seguir os procedimentos adequados para se protegerem a si próprios.
{article Dalva Paznoncelli Pichetti – SDR Concórdia}{text}{/article}