Fotos: Leneza Della Krás/ ADR Araranguá

Pais de uma menina de 12 anos, o casal Edson Gonçalves e Sidnéia, de Maracajá, ganharam mais um presente: Davi Luiz. Com apenas dois dias de vida, é um dos primeiros bebês a serem atendidos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Regional de Araranguá (HRA). Davi Luiz não nasceu prematuro, mas com um problema nas plaquetas. Assim como ele, as crianças que nascerem no Extremo-Sul poderão ser tratadas mais perto de casa, com os cinco leitos de UTI Neonatal disponibilizados.

Um sonho para o Vale do Araranguá e para toda a região Sul do Estado, o espaço reservado para tratamento de bebês prematuros, ou que apresentam algum tipo de problema ao nascer está preparado no HRA há um mês. A equipe, coordenada pelo Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde (Ideas), Organização Social (OS) que administra a unidade, estava em treinamento para poder receber os recém-nascidos. O clima é de comemoração entre os médicos e as enfermeiras que atuarão no novo setor, que teve um investimento de R$ 400 mil do Governo do Estado, entre implantação e custeio.

Para o governador Eduardo Pinho Moreira “é uma conquista histórica, uma reivindicação da Região Sul do Estado de pelo menos 20 anos que agora se concretiza”. “Esses leitos possibilitarão que Santa Catarina reduza ainda mais os índices de mortalidade infantil”, ressalta o governador.

O secretário de Estado da Saúde, Acélio Casagrande, esteve no dia 8 de agosto no HRA para dar dar início ao processo de funcionamento. A visita também foi acompanhada pelo secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Araranguá, Heriberto Schmidt, e pela gerente Regional de Saúde, Patrícia Paladini.

O secretário Acélio Casagrande destacou que a necessidade da UTI Neo em Araranguá é justificada. No ano passado, dos partos atendidos no HRA, 32 crianças precisaram ser transferidas para a UTI Neonatal do Hospital Materno-Infantil Santa Catarina (HMISC), em Criciúma. “Com os leitos em Araranguá, o tratamento aos bebês da região será oferecido de forma mais rápida, além de facilitar para os pais, que não precisarão se deslocar. Enfim, é uma grande conquista para a saúde pública do sul catarinense”, enfatiza Casagrande.

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