Udesc Oeste realiza mapeamento dos abatedouros e dos frigoríficos de bovinos no Estado
O curso de Zootecnia do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), está realizando um mapeamento dos abatedouros e frigoríficos de bovinos em SC para ajudar o pecuarista a direcionar sua produção, atender as exigências específicas do mercado e, com isso, identificar novos nichos para a produção de carne de qualidade.
O trabalho, que começou em 2015, é coordenado pelo professor Diego de Córdova Cucco, atual diretor de Extensão da Udesc Oeste, e conta com a colaboração dos professores de Zootecnia Leandro Sâmia Lopes, Rogério Ferreira e Julcemar Dias Kessler e de alunos do curso.
De acordo com Cucco, não há no Estado um mapeamento claro dos locais de abate e existem poucos estudos sobre o panorama atual dessas unidades, o que dificulta a real identificação da demanda dos abatedouros e dos frigoríficos.
“O objetivo da pesquisa é mapear as unidades de abate de maior relevância em Santa Catarina registrados nos serviços de inspeção federal, estadual e municipal e identificar o panorama geral da produção de cada unidade. Serão analisadas também suas demandas e anseios futuros”, diz.
Importação de animais
A pesquisa se justifica, segundo Cucco, devido ao alto consumo de carne bovina no Estado, influenciado pelo turismo local, pela cultura dos habitantes e pelo fato de a renda da população ser superior à média nacional.
De acordo com o docente da Udesc Oeste, grande parte dos frigoríficos quer expandir seus empreendimentos, mas precisa “rodar o Estado em busca de animais para o abate”, pois SC tem relevante parte do rebanho composta por animais de aptidão leiteira.
Por causa disso, é necessário importar carne bovina de outros estados. Animais vivos da espécie não entram em SC devido ao controle da febre aftosa sem vacinação.
Assessoria de Comunicação da Udesc
Jornalista Valmor Pizzetti
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