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Udesc estuda a possibilidade de sediar Parque Científico em Biotecnologia em Lages

Nesta quinta-feira, 11, foi realizado na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Lages, o Seminário Parques Científicos em Biotecnologia, organizado pelo Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV) da Udesc, em parceria com o Instituto Orion, com o apoio do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Fundação Carlos Joffre e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).

O evento aconteceu na Udesc Lages e abriu o debate ao tema da possível instalação de um Parque Científico em Biotecnologia que poderá ser sediado pela instituição catarinense. O Instituto Orion já iniciou o estudo e a instalação de um parque científico e tecnológico na cidade, porém, a Udesc seria a unidade na área de Biotecnologia. Além da parceria com o instituto, a Udesc também conta com o apoio da Universidade de Barcelona, após um acordo firmado no início da semana, que possibilita a troca de experiência e o intercâmbio entre as duas universidades em diversos setores. O acordo também foi assinado pela Fapesc.

“Não seria diferente esperar e saber que o conhecimento gerado na Udesc Lages possa ter uma repercussão e um alcance ainda maior através da aplicação e do fomento de novas ideias e com novos empreendimentos. E nesse sentido, o Parque Científico e Tecnológico Orion nos permite abrir uma perspectiva que talvez a gente ainda não tenha se deparado aqui na região de Lages, e é uma oportunidade ímpar a partir do momento que a gente traz uma experiência internacional, não só na área da Biotecnologia, mas também na própria implantação e gestão desses parques”, afirmou o reitor da Udesc, Antonio Heronaldo de Sousa.

No evento, o professor e pesquisador da Universidade de Barcelona, Fernando Albericio, e os brasileiros Fernando Trevisan, do Parque Científico de Barcelona e Cristiane Benincá, do Centro Nacional de Investigacões Cardiovasculares da Espanha, proferiram palestras, trazendo ao seminário a experiência espanhola na área.

Para Abericio, essa parceria pode trazer muitos benefícios ao Brasil, visto que é um país, assim como a Espanha, que precisa desenvolver novas tecnologias e levá-las ao mundo, gerando novos negócios. Para o pesquisador espanhol, inicialmente a ideia é a troca de experiência: “Há diferentes estágios para contribuirmos com a Udesc. Neste momento, creio que nós podemos compartilhar as práticas que temos realizado na Espanha. Mostrar nossos acertos e nossos erros. Dividir todo esse conhecimento, fazendo assessorias e consultorias”, disse o espanhol.

O empresário Roberto Amaral, coordenador do Instituto Orion, também apresentou o trabalho que já está sendo desenvolvido na região. “Nós pretendemos que o Parque Orion tenha dois campus, um aqui na Udesc em Biotecnologia e o outro mais tecnológico e empresarial, menos científico para a tecnologia da informação e da comunicação. Penso que a Biotecnologia é uma vocação nossa, e o Instituto Orion vai lutar para que isso realmente se estabeleça”, afirmou Amaral.

Roberto Amaral também destacou o apoio da Udesc, da Fapesc e do Governo do Estado e frisou a importância das parcerias. “É fundamental para que a inovação se estabeleça para que esse conhecimento gerado pelas universidades, demandado pela sociedade e incentivado pelo governo, possam se estabelecer e constituir a chamada ‘Tríplice Hélice’, que hoje em dia é o modelo que está em voga e que se mostra eficiente para fazer essa transferência de tecnologia”, reforçou o empresário.

A Fapesc também participou da programação com uma palestra do diretor de Pesquisa Científica, Tecnologia e Inovação, Sebastião Iberes Lopes Melo, professor e reitor da Udesc de 2008 a 2012, que apresentou o tema “A Fapesc como agência de fomento ao desenvolvimento de SC”. Os coordenadores dos programas de Pós-Graduação da Udesc Lages também se apresentaram, mostrando aos participantes o funcionamento de cada curso.

Ao fim do encontro os participantes debateram sobre o evento e a importância de discutir e aprofundar o conhecimento. O reitor da Udesc falou, no encerramento, sobre a ideia da implantação do parque, que com o seminário se fez “plantada” para que possa gerar frutos. Heronaldo reforçou que um parque científico só faz sentido com a participação, associação e proximidade com a universidade. “Assim abriremos espaço para que nossos estudantes e nossos pesquisadores, possam aplicar mais o conhecimento, gerando novos empreendimentos, empresas, agregando valor à sociedade que é muito importante e que nos mantém”, finalizou Sousa.

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