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Regional de Rio do Sul ajuda no trabalho de reconstrução após as chuvas

A ADR de Rio do Sul voltou a funcionar nesta sexta-feira, 9. A Defesa Civil do Estado encaminhou kits de ajuda humanitária como água, alimentos, material de higiene pessoal e produtos de limpeza. O secretário regional Ítalo Goral explica que a Defesa Civil de cada município atualiza a lista de desabrigados junto ao Estado para receber nova ajuda. O governador Raimundo Colombo, visitou a região na terça, 6, e fez ampliar o efetivo de policiamento e de equipes de bombeiros, assistência social e de saúde. Na ADR Rio do Sul foram atingidos Rio do Oeste, Laurentino, Agronômica, Agrolândia, Trombudo Central e a sede, Rio do Sul.

Equipes da Polícia Militar e da Polícia Ambiental auxiliaram na retirada de pessoas atingidas em suas casas para abrigos ou alojamentos em casas de parentes e amigos das vítimas; entregaram donativos em Rio do Sul, Laurentino e Rio do Oeste; além de distribuírem roupas, colchões e kits limpeza em Rio do Sul, Laurentino e Rio do Oeste; levarem médicos para atendimentos a domicílio de doentes e pessoas aos locais de trabalho ilhado e levar pessoal da Casan para conserto do duto rompido em Laurentino.

Devido aos alagamentos em Rio do Sul e cidades vizinhas, para atender à população, o Corpo de Bombeiros Militar montou uma Sala de Comando de Operações no Colégio Dom Bosco, em  Rio do Sul, em virtude da sede da 1ª Cia de Bombeiros ficar alagada. A sala de situação retirou-se nesta sexta-feira, 9, da capital do Alto Vale do Itajaí, que agora, com o baixar das águas, trata da limpeza e da volta à normalidade.

Nesta sexta-feira, 9, Rio do Sul tem 1.079 pessoas em 22 abrigos, Rio do Oeste 186 pessoas em 3 abrigos, Laurentino 87 pessoas em 4 abrigos e Agronômica está com 97 pessoas em 1 abrigo. Os níveis dos rios às 16 horas desta sexta, 9, em Rio do Oeste, o rio Itajaí do Oeste estava 7,30 metros acima do nível normal, e em Rio do Sul, o rio Itajai-Açú marcava enchente de 7,29 metros, diminuindo. A barragem Sul, em Ituporanga, está com 30,98m e parou de verter, com as cinco comportas abertas e o canal extravasor fechado; e a barragem Oeste, em Taió, está com 18,73m, todas as sete comportas abertas e canal extravasor fechado.

Estudantes da rede estadual de ensino da ADR Rio do Sul, que estão com aulas suspensas, retornam às atividades segunda-feira, 12. Foram atingidas, em Rio do Sul, as escolas Willy Hering, Alfredo Dalfovo, Paulo Cordeiro, Frederico Navarro Lins, Luiz Ledra e o Ceja; em Agrolândia, a Pedro Américo e a São João; em Braço do Trombudo, a Adolfo Boving está sem acesso; a Hermann Blumenau, em Trombudo Central, serviu de alojamento a desabrigados; em Agronômica a EEB Maria Regina de Oliveira não é acessível, e em Laurentino a EEB Teresa Cristina está sendo limpa. Todas terão reposição de aulas. “Os alunos farão reposição da melhor forma, sem prejuízo pedagógico”, disse a gerente regional de Educação, Cátia Brasil.

O gerente regional de Saúde de Rio do Sul, Everson Pedroso, alerta sobre prevenção de doenças em períodos de chuva, quando  aumentam os riscos à saúde da população das áreas atingidas. Voluntários devem procurar a Defesa Civil do seu município e informar em que são habilitados para auxiliar no atendimento aos atingidos.

Para ajudar na economia, o Badesc vai destinar limite R$ 5 milhões do orçamento de 2017 para atender empresas atingidas. Os recursos serão repassados pelo Programa Badesc Emergencial. E o Governo do Estado prorrogou o prazo de recolhimento do ICMS de maio para as empresas instaladas nos municípios que decretaram situação de emergência ou calamidade pública devido às chuvas. O imposto, que seria pago no dia 10 de junho, poderá ser recolhido até 10 de julho.

{article Homero Buzzi – SDR Rio do Sul}[text]{/article}

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