Pensando no fluxo de atendimento às mulheres, gestores das unidades de saúde pública de Joinville se reuniram nesta terça-feira, 15, para discutir as especialidades da ala a ser construída no Hospital Regional Hans Dieter Schmidt. O local terá 60 leitos de internação, dois balcões de enfermagem, duas áreas de isolamento, quimioterapia, ambulatório, auditório e as salas de suporte.

Participaram da reunião médicos e direção do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt; gerente técnico da Maternidade Darcy Vargas; Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), direção do Hospital Municipal São José e direção da Secretaria Municipal de Saúde. “A mulher precisa entrar no hospital e fazer todos os procedimentos dentro da unidade”, avalia o gerente técnico do HRHDS, Paulo Cicogna. Três médicas ginecologistas contratadas recentemente começaram a fazer os protocolos de encaminhamento e a descrição de como deverão ser os ambulatórios.

De acordo com a diretora do hospital estão previstos 14,5 milhões para construção. “Temos o recursos da União assegurados com emenda coletiva dos deputados e mais a contrapartida do Estado. Neste valor não estão incluídos os equipamentos”, explicou Tânia Eberhardt. “Vamos repassar o perfil para a empresa que irá executar o projeto da ala e quando os desenhos começarem a ganhar forma vamos nos reunir novamente para discutirmos e evitarmos erros na execução do projeto.”

Está definida a quimioterapia na ala da mulher com uma extensão do credenciamento do Hospital Municipal São José. Para cidades com mais de 500 mil habitantes o Ministério da Saúde permite mais de uma unidade pública autorizada para esta especialidade. “Aumentaram os casos de mulheres com câncer de mama e aqui no Sul reduziu o de colo de útero. Temos de priorizar cirurgias ginecológicas, as diversas patologias, um serviço completo às mulheres”, defendeu o médico Valdir Lampa, da Maternidade Darcy Vargas.

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