Técnicos da Gerência Regional de Saúde participam de videoconferência sobre febre amarela
Foto: Leneza Della Krás/ ADR Araranguá
Técnicos das gerências Regionais de Saúde das ADRs Araranguá e Criciúma que atuam na vigilância da febre amarela, na imunização/imunopreveníveis e sobreaviso participaram na tarde desta quarta-feira, 7, no Cigerd Araranguá, de uma videoconferência sobre Febre Amarela, realizada pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC), por meio da Gerência de Vigilância de Zoonoses e Entomologia (Gezoo).
Na oportunidade foram prestadas orientações e repassados dados do boletim n° 06/2018 divulgado pela Dive/SC nesta quarta-feira, 7, sobre a situação epidemiológica da febre amarela (FA), a vigilância de epizootias de Primatas Não Humanos – PNH (macacos) e eventos adversos pós-vacinação, em Santa Catarina. O boletim indica que no período de 1º janeiro a 5 de março de 2018, foram notificados 33 casos suspeitos de febre amarela em Santa Catarina. Desses, 1 caso foi confirmado por critério laboratorial, 24 foram descartados (8 pelo critério laboratorial e 16 pelo critério clínico epidemiológico) e 8 permanecem em investigação.
Dos oito casos em investigação, cinco tiveram histórico de deslocamento para Áreas Com Recomendação de Vacina nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas. Os demais casos ainda estão sem informações quanto aos deslocamentos. Nenhum dos casos suspeitos em investigação tinha sido previamente vacinado contra a febre amarela. O caso confirmado de febre amarela é de um residente do município de Gaspar, com histórico de viagem para o município de Mairiporã/SP, o que caracteriza um caso importado.
De todos os casos, cinco residem em municípios em Área Sem Recomendação de Vacina (Balneário Camboriú, Joinville, Florianópolis) e três em Área Com Recomendação de Vacina (Lages, Peritiba e Campos Novos). Na Região do Extremo-Sul, houve uma notificação em Santa Rosa do Sul, que foi descartada.
Capacitação para biólogos
O biólogo Fábio Sabino, da Gerência Regional de Saúde de Araranguá, participou nos dias 27, 28 de fevereiro e 1º de março, em Lages, de uma capacitação sobre febre amarela promovida pela Dive/SC, por meio da Gezoo.
O encontro, que reuniu 29 profissionais, sendo biólogos das Gersas e outros profissionais de municípios, objetivou orientar os profissionais para que as coletas de vísceras de PNH e as de vetores aconteçam, em todo o território catarinense, de forma adequada, oportuna e padronizada. O encontro contou com parte teórica e prática, incluindo panorama sobre a doença no país, informações técnicas sobre PNH e vetores, e vigilância da doença em humanos e PNH; noções de necropsia para coleta de vísceras em PNH e coleta de vetores.
Segundo o biólogo Fábio Sabino, fica o alerta de que os macacos não transmitem a doença. “É importante que a população informe as autoridades de saúde, vigilância epidemiológica, ambiental quando encontrarem macacos mortos, doentes, atropelados, ou até mesmo a carcaça”.
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Leneza Della Krás
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