Superintendência de Vigilância em Saúde capacita técnicos para investigação e controle de surtos de doenças transmitidas por alimentos e água
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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) promoveu, nesta semana, uma capacitação voltada à investigação e condução de surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos e Água (DTHA) e Doenças Diarreicas Agudas (DDA). O treinamento reuniu 160 técnicos das Vigilâncias em Saúde de diversos municípios e regionais do estado.
Organizado pela Superintendência de Vigilância em Saúde, o evento foi conduzido por Csele van de Sand, da Diretoria de Vigilância Sanitária (DIVS) e Danilo Ribeiro, da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE). A atividade foi realizada de forma online, por meio da plataforma da Escola de Saúde Pública de Santa Catarina (ESPSC).
“O objetivo foi capacitar os agentes de fiscalização para ações de prevenção, investigação e contenção de surtos, especialmente com a chegada do verão, período em que as altas temperaturas e o aumento da circulação de pessoas favorecem o crescimento de casos”, explicou a chefe da Divisão de Alimentos da DIVS, Csele van de Sand.
Principais sintomas
Um surto de DTHA ou DDA ocorre quando duas ou mais pessoas apresentam doença ou sinais e sintomas semelhantes após consumirem alimentos ou água da mesma origem, normalmente em um mesmo local, ou quando há vínculo epidemiológico que sugira transmissão pessoa a pessoa. No caso de doenças graves, como Botulismo e Cólera, a confirmação de apenas um caso já é suficiente para caracterizar um surto.
As DTHA são provocadas pelo consumo de alimentos ou bebidas contaminados. Os sintomas incluem anorexia, náuseas, vômitos e/ou diarreia, que podem ou não ser acompanhados de febre.
Diversos agentes etiológicos podem ser responsáveis por essas doenças, incluindo:
● Toxinas: Produzidas por bactérias como Staphylococcus aureus, Clostridium spp., Bacillus cereus, Escherichia coli, Vibrio cholerae, entre outras.
● Bactérias: Incluindo Salmonella spp., Shigella spp., Escherichia coli, entre outras.
● Vírus: Rotavírus, Norovírus e Adenovírus.
● Parasitas: Como Entamoeba histolytica, Giardia lamblia, Cryptosporidium parvum,
entre outros.
● Substâncias tóxicas: Incluindo metais pesados e agrotóxicos.
Para casos de Doença Diarreica Aguda (DDA), é necessário notificar mesmo um único caso quando a pessoa apresenta aumento no número de evacuações – pelo menos três ou mais episódios em 24 horas – acompanhadas de redução na consistência das fezes, que se tornam líquidas ou semilíquidas, com duração de até 14 dias.
Os agentes etiológicos mais comumente associados às DDAs são:
● Vírus: Rotavírus, Norovírus, Adenovírus entre outros.
● Bactérias: Incluindo Salmonella spp., Shigella spp., Escherichia coli, entre outras.
Conheça também o Guia de Orientações e Condutas no Surto de DDA
Para denúncias o canal é Ouvidoria da Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina – Ouvidoria SES/SC
Mais informações:
Silvestre Aguiar
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Saúde
(48) 99134-4078e-mail: imprensa@saude.sc.gov.br