SONORA – Ressocialização: Complexo Penitenciário de Chapecó garante trabalho para um terço dos presos
O município de Chapecó abriga um dos maiores complexos prisionais de Santa Catarina que é referência em trabalho prisional.
Com 3.393 presos, os estabelecimentos penais ali instalados oferecem vagas de trabalho para 1.065 internos, o que representa 31% da sua população carcerária.
Com 37 termos de parceria laboral estabelecidos com empresas privadas e órgãos públicos, o complexo recebe anualmente diversas comitivas e visitas técnicas vindas de diversos estados brasileiros, tornando-se uma referência nacional para a atividade laboral penitenciária.
A remuneração é um salário mínimo. Desse valor, 25% é restituído ao Estado para custear sua estadia (conforme previsto pela Lei de Execução Penal), 50% pode ser destinado diretamente à sua família, e os outros 25% são depositados em uma poupança e só podem ser acessados após a soltura.
A secretária de Estado de Justiça e Reintegração Social, Danielle Amorim Silva, faz um balanço histórico do trabalho de apenados em Santa Catarina e projeta ampliações em vagas com trabalho para os detentos:
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Somente em 2024, as unidades prisionais catarinenses arrecadaram R$ 28 milhões com a mão de obra de detentos.
O superintendente da Polícia Penal da Região Oeste, Guimorvan Boita, conta como a oferta de trabalho para os apenados foi ampliada durante os anos:
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Um dos primeiros a apostar no trabalho dos presos na unidade foi o empresário têxtil da BBC Têxtil de Chapecó Orlando Bianchin. Ele conta como foi o início do processo e a evolução da fábrica dentro da unidade:
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