Soltura de tainhas em lago artificial do Sapiens Parque reforça trabalho de pesquisa da espécie
Fotos: Roberto Zacarias/Secom
Na manhã deste sábado (08), aconteceu a soltura de 100 tainhas nascidas no Laboratório de Piscicultura Marinha LAPMAR/UFSC no lago artificial do Sapiens Parque, em Florianópolis. A ação é resultado de uma parceria entre a Secretaria da Aquicultura e Pesca (SAQ/SC) com a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O ato simbólico reuniu autoridades ligadas à pesca, prefeitura e representantes de instituições públicas.
O ato também contou com a presença de famílias que aproveitavam o recém inaugurado Passeio Sapiens, uma ampla área de lazer e entretenimento para adultos, crianças e pets. As tainhas foram soltas no lago artificial para marcar o início da etapa de estudos que serão feitos no local. Será realizada uma pesquisa focada na criação de tainhas e robalos em ambientes naturais controlados. Este estudo tem como objetivo principal avaliar a viabilidade da criação de peixes marinhos em ambientes controlados e de baixa salinidade, bem como entender melhor os aspectos biológicos e comportamentais desta espécie em tais condições.
“O nosso objetivo é usar a estrutura do Sapiens Parque que é um centro tecnológico e de inovação para incentivar e valorizar a nossa tainha que é o peixe símbolo da pesca catarinense. Nossa secretaria em parceria com a Fapesc já vem estudando os parâmetros populacionais da tainha em um projeto coordenado pela Udesc. Agora, vamos avançar ainda mais nos estudos em água de baixa salinidade, neste caso no lago artificial do Sapiens Parque. No futuro queremos usar o local para servir de visitação e interação da sociedade com a nossa cultura”, reforçou o secretário Tiago Bolan Frigo.
As tainhas soltas hoje estavam sendo cuidadas pela equipe do Laboratório de Piscicultura Marinha da UFSC e possuem nove meses de vida. Daqui alguns meses, o objetivo é instalar tanques dentro do lago para o inicio do monitoramento dos peixes.
“Estamos estreitando as parcerias para reforçar as pesquisas. Cada vez que damos visibilidade a isso, a gente fica muito satisfeito. É disso que a gente precisa, da aproximação entre a ciência, a comunidade, as empresas, as entidades governamentais. Essa união proporciona um ambiente cada vez mais favorável para fomentar o conhecimento e as bases científicas para que a piscicultura marinha se torne de fato uma atividade de respeito no país”, frisa Caio Magnotti, engenheiro de Aquicultura da UFSC.
Os peixes foram soltos na lagoa por representantes do Governo do Estado, da Prefeitura de Florianópolis, UFSC, do Sapiens Parque, junto com as crianças que acompanhavam o evento.
“Nossa missão é aumentar os atrativos aqui do Sapiens Parque com o objetivo de atrair mais famílias e que possam aproveitar esse espaço ao ar livre e em sintonia com essa área verde. Aqui temos empresas instaladas e estamos investindo para buscar mais parcerias e fomentar ainda mais toda essa estrutura. É o pedido do nosso governador Jorginho Mello para atrair mais empresas e potencializar cada vez mais o nosso Sapiens Parque. Vamos melhorar ainda mais a estrutura de entretenimento do Passeio Sapiens”, disse o diretor presidente do Sapiens Parque, Eduardo César Cordeiro Vieira.