A Secretaria de Estado da Saúde vem trabalhando para organizar os serviços para uma ampliação no atendimento hospitalar devido ao aumento dos casos de doenças infecciosas virais como a dengue e as doenças respiratórias em todas as regiões.

As unidades estão se organizando para atender a demanda, no entanto, os dados apontam que cerca de 50% dos atendimentos são pacientes classificados como de baixa prioridade (verde).
Neste sentido é importante esclarecer que os Hospitais utilizam o protocolo da Secretaria de Estado da Saúde na triagem de classificação de risco, priorizando os atendimentos de maior gravidade.

Desta forma, a orientação é que, nos casos de menor gravidade, as famílias procurem as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) que são fundamentais para o pleno funcionamento do SUS, colaborando para a diminuição das filas nas emergências dos hospitais.

O Governo do Estado anunciou, no dia 20 de março, o repasse de R$10 milhões para os municípios. O recurso será utilizado na ampliação dos horários de atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) através da instalação do Centro de Operações em Emergências de Arboviroses (COE-Arboviroses).

A ação busca, além de ampliar os atendimentos na Atenção Primária, reduzir a procura às emergências hospitalares, para que possam atender os casos mais graves.

A SES reitera que caso o número de solicitações de leitos de UTI exceda a disponibilidade de leitos SUS disponíveis nas macrorregiões, e havendo necessidade, a Central Estadual de Regulação de Internações Hospitalares (CERIH) faz a busca na rede privada, realizando a contratação de leitos para suprir a demanda.

Repórter: Kenia Casagrande