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Seminário sobre Maracujazeiro reúne mais de 250 participantes em Criciúma

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Com foco no aprimoramento da qualidade da fruta e toda a sua cadeia produtiva, a Estação Experimental da Epagri de Urussanga reuniu mais de 250 pessoas no 1º Seminário Sul Brasileiro de Maracujareizo. O evento foi realizado na sede da Associação Empresarial de Criciúma, nos dias 15 e 16 de outubro e contou com participantes do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, além do Sul de Santa Catarina.

 

Durante a programação, os participantes puderam aprimorar os conhecimentos no planejamento, manejo do pomar, manejo integrado de pragas e doenças, melhoramento genético, polinização, situação e perspectivas de cultura. “O fruto do maracujá do Sul de Santa Catarina tem uma grande aceitação devido à qualidade diferencial do produto, isso se deve não somente ao clima, mas à seleção do material genético que vem sendo feito pela Epagri há mais de 20 anos. Este seminário serviu para discutirmos tecnicamente todos os pontos que são desafios e perspectivas de futuro no cultivo do maracujá”, destaca o gerente da Epagri de Urussanga, Stevan Arcari.

Para o coordenador geral do evento e pesquisador de fruticultura da Epagri de Urussanga, Henrique Petry, o encontro possibilitou uma grande interação entre os produtores. “O maracujá tem se tornado uma cultura muito promissora e isso também se deve a Epagri, que tem desenvolvido um trabalho muito intenso em pesquisas. O que temos de  novidades e tecnologia foram repassados neste seminário e mais a frente veremos um novo melhoramento desta cultura”, explica.

Mais de 500 famílias no sul de Santa Catarina tem no maracujá a sua principal fonte de renda. São mais de mil hectares destinados ao plantio da fruta e, de acordo com a Epagri, está em expansão, pois muitas famílias estão diversificando as culturas e inserindo o maracujá também como fonte de renda. É o caso do produtor Valmor Viel Filho, do município de Treze de Maio. “Minha principal renda vem da uva, porém, o cultivo é sazonal, e incentivado pela Epagri trabalho com o maracujá há cinco anos”, comenta o produtor.

Com pouco mais de 2,5 hectares, Valmor pretende expandir sua produção depois da participação no seminário. “É a primeira vez que participo de um encontro deste porte. Fiz muitas anotações que com certeza vão melhorar a minha produtividade e já estou pensando em expandir a produção”, garante.

Em busca de novas tecnicas, o produtor de mudas profissionais, Eloi Beterli, de Urussanga, veio ao encontro aprender um pouco mais com a expertise no material genético das plantas que a Epagri possui, visto que o que se pensa na cadeia produtiva do maracujá, é trabalhar com mudas de qualidade. “Hoje é comum o próprio produtor fazer suas mudas, o que acaba perdendo qualidade no fruto. Meu mercado é especializado em mudas profissionais e vim buscar inovação, como vamos poder trabalhar daqui pra frente”, comenta.

{article Paula Darós Darolt – SDR Criciúma}{text}{/article}