Abertura do VII Simpósio Brasil Sul de Suinocultura destaca a importância da atividade para o agronegócio catarinense
Mais de mil pessoas participam do VII Simpósio Brasil Sul de Suinocultura e VI Pig Fair, nesta semana em Chapecó. Na noite desta terça-feira, 5, a abertura oficial reuniu autoridades, produtores rurais e lideranças ligadas à suinocultura para debater os maiores desafios do setor. O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, participou da cerimônia e destacou a importância da suinocultura para o agronegócio catarinense. O evento vai até 7 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos Plinio Arlindo de Nes.
O painel da abertura do Simpósio Brasil Sul de Suinocultura trouxe a analista de commodities, Lygia Pimentel, que apresentou um cenário com os desafios e oportunidades da cadeia de proteína animal no mundo. Mais cedo, às 14h, os estudiosos Amauri Alfieri, Daniel Linhares, Janice Zanella e Nilo Chaves de Sá trataram da Diarreia Epidêmica Suína, doença que vem causando grandes problemas na produção de suínos, principalmente nos Estados Unidos e Canadá. A doença não é encontrada no Brasil, mas as discussões giram em torno dos mecanismos de defesa para evitar que a Diarreia Epidêmica Suína chegue aos rebanhos do país.
Em seu discurso, o secretário da Agricultura destacou o bom momento que a suinocultura catarinense está vivendo. “Santa Catarina é a vitrine da suinocultura para o mundo, os indicadores são positivos para a suinocultura e o setor tem condições de aproveitar esse bom momento”, destacou. Spies lembrou ainda da parceria entre os setores público e privado para dar sustentabilidade à cadeia produtiva.
“O Simpósio, além de um espaço para troca de informações, movimenta a economia catarinense, já que o estado é o maior produtor nacional e o maior exportador de suínos. E o conhecimento faz a diferença, é um aliado importante para enfrentar as crises e vislumbrar as oportunidades de crescimento”, ressaltou Spies.
O secretário destacou ainda o status sanitário diferenciado de Santa Catarina que dá acesso aos mercados mais exigentes do mundo, como é o caso do Japão. O país determina que os produtos sejam originados em área livre de febre aftosa sem vacinação certificada pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Os estados do Sul buscam ainda, junto a OIE, a certificação de zona livre de peste suína clássica o que irá contribuir para a manutenção da competitividade da suinocultura catarinense, principalmente com base familiar. A expectativa é de que a certificação internacional garanta a manutenção dos mercados já conquistados e abra a possibilidade de conquistar novos compradores para a carne suína de Santa Catarina.
O Estado é o maior produtor e exportador nacional de carne suína, conta com 12 mil criadores integrados às agroindústrias e aos independentes e produz anualmente cerca de 820 mil toneladas de carne suína, o que representa um abate de nove milhões de cabeças, além da comercialização de 1,5 milhão de suínos para abate em outros estados. As exportações de carne suína catarinense mantém um nível de 150 mil toneladas anuais, sendo o restante da produção consumida nos demais estados.
O Simpósio continua nesta quarta e quinta-feira, e na sexta, 7, traz discussões sobre o impacto das perdas econômicas por problemas locomotores nas matrizes, o custo da reposição de plantel e formas de minimizar as perdas, e sobre controle das doenças respiratórias.
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