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Secretaria de Estado da Saúde reúne prefeitos para reforçar o combate à dengue em Santa Catarina

Na próxima quarta-feira, 19, a Secretaria de Estado da Saúde reunirá prefeitos e secretários da Saúde de municípios catarinenses com possibilidade de transmissão de dengue para apresentar o plano de contingência de combate à doença para o período 2015/2016. O encontro será realizado no cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), em Florianópolis, a partir das 16h30.

“Estamos retomando essa mobilização agora para nos anteciparmos ao período das altas temperaturas, principalmente no verão, quando o número de focos e de casos tende a crescer”, destaca o secretário João Paulo Kleinübing. O objetivo do encontro é promover um debate sobre a realidade da prevenção e controle da dengue no Estado, unindo esforços para o desenvolvimento de ações integradas para o enfrentamento da doença. “Vamos acertar um termo de compromisso com os municípios de maior risco, com metas e indicadores a serem alcançados para minimizar o risco de uma epidemia de dengue no Estado. Em contrapartida, a Secretaria de Estado da Saúde repassará um incentivo financeiro para auxiliar na realização dessas ações”, acrescenta o secretário Kleinübing.

Neste ano, foram confirmados 3.536 casos de dengue, sendo 3.244 autóctones (transmissão dentro do Estado) e 215 importados. De janeiro a julho, 108 municípios catarinenses já detectaram focos. Desses, 27 são considerados infestados pelo mosquito Aedes Aegypti e 30 estão em situação de risco. “Dentre as ações previstas, estão a manutenção do trabalho dos agentes de controle de endemia em número suficiente e em tempo oportuno, além da implantação de armadilhas, avaliação de locais de risco como borracharias, ferros-velhos, entre outros”, acrescenta Fábio Gaudenzi de Faria, superintendente de Vigilância em Saúde. Segundo ele, o plano de contingência prevê, ainda, a compra de equipamentos para as gerências estaduais de saúde apoiarem as prefeituras no combate ao mosquito.

Importante destacar que o mosquito Aedes Aegypti também é responsável pela transmissão de outras duas doenças recentemente introduzidas no país: febre do chikungunya e zika. O mosquito tem grande capacidade de adaptação ao ambiente urbano, de forma que a eliminação de focos é a principal ação para se evitar a ocorrência de epidemias.

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Saiba mais sobre as doenças:

Dengue

É uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Ela é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes Aegypti infectado. Os sintomas da dengue são febre, cefaleia, mialgias, artralgias, dor retro-orbital, podendo manifestar manchas vermelhas na pele. Algumas pessoas podem evoluir para formas graves da doença, apresentando manifestações hemorrágicas. Pessoas que estiveram nos últimos 14 dias numa cidade com presença do Aedes Aegypti ou com transmissão da dengue e apresentarem os sintomas citados, devem procurar uma unidade de saúde para avaliação. 

Chikungunya

É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus chikungunya, que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus. O início dos sintomas ocorre de 2 a 10 dias após a picada do mosquito, podendo chegar a 12 dias o chamado período de incubação. Os sintomas são febre de início repentino e dores intensas nas articulações de pés e mãos, dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer, também, dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Cerca de 30% dos casos não chegam a desenvolver sintomas.

Informações adicionais para a imprensa
Núcleo de Comunicação – Dive
Secretaria de Estado da Saúde
E-mail: divecomunicacao@saude.sc.gov.br
Fone: (48) 3664-7402

Eduardo Correia
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Estado da Saúde
Fone: (48) 3221-2149 / 9113-6065
E-mail: imprensa@saude.sc.gov.br