Com intuito de diminuir a mortalidade materno-infantil e a sífilis congênita, a Secretaria do Estado da Saúde, através da Gerência de Atenção Básica, realizou nesta quinta-feira, 30, a capacitação “Fortalecimento do pré-natal na atenção básica” na macrorregião Sul. O evento foi realizado na Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), em parceria com a coordenação do curso de enfermagem da universidade, atendendo mais de 130 profissionais das áreas da saúde dos 45 municípios do Sul do Estado.

De acordo com a coordenadora de fortalecimento da Atenção Básica para macrorregião sul, Mari Angela de Freitas, os profissionais da saúde precisam estar aptos para diagnosticar gestações de risco e prevenir a mortalidade.  “Este é o primeiro encontro desta capacitação que deverá ocorrer em todo o Estado. Precisamos habilitar cada vez mais os profissionais da atenção básica, pois eles são a porta de entrada para o SUS e podem estar mais bem preparados para um diagnóstico rápido e preciso”, explica.

O curso contou com diversas palestras ao longo do dia abordando os mais diversos temas na área, como: classificação de risco no pré-natal e visita pós-parto. Outros temas com base em experiências nos municípios, como a participação do pai na hora do parto, boas práticas e aprimoramento, teste rápido, entre outros assuntos também fizeram parte do encontro.

Para a gerente regional de Saúde, da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de Criciúma, Lisiane Tuon, a união das microrregiões resultará em um trabalho mais completo e fortalecido no Sul. “Eu acredito na união das microrregiões e isso beneficia todo mundo. A Rede Cegonha é o nosso grande déficit e a saúde dos municípios precisa estar mais bem capacitada, saber selecionar uma gestante de alto risco, este aperfeiçoamento acontece com aprendizado e troca de experiência entre casa secretaria de saúde”, comenta.

Também participaram do encontro, os médicos da residência multiprofissional da atenção básica da Unesc, e professores do curso de enfermagem da universidade. “Sempre tentamos estreitar os laços entre o ensino teórico e a prática nos municípios. A questão da atenção primária da saúde integra este processo, é uma oportunidade de nossos alunos saírem qualificados da universidade e saberem como fazer na prática”, declara a coordenadora do curso de enfermagem, Mira Dagostim. 

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