Secretaria da Saúde trabalha para fortalecer os serviços de triagem neonatal em Santa Catarina

Foto: Divulgação / SES
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Atenção Primária à Saúde (DAPS), está atuando para fortalecer e descentralizar os serviços de Triagem Neonatal em Santa Catarina. Recentemente, foram realizadas duas reuniões com a Secretaria de Saúde de Balneário Camboriú e membros da Área Técnica da Saúde Municipal de Itajaí, além de representantes da Gerência Regional de Saúde. O foco das discussões foi a análise do diagnóstico situacional das ações referentes à coleta do teste do pezinho, um exame importante para a detecção precoce de doenças em recém-nascidos.
Durante os encontros, foram abordados indicadores essenciais, como a idade da coleta, as coletas inadequadas, o tempo de transporte das amostras e o tempo de diagnóstico e tratamento. “Com isso, a SES busca não apenas aprimorar os serviços oferecidos, mas também descentralizar a coleta para as Unidades de Saúde, aumentando a eficiência do atendimento e promovendo melhores resultados na saúde das crianças da Macrorregião de Saúde,” explica a enfermeira e referência técnica da triagem neonatal do estado, Bárbara Cristine Manoel.
Para garantir a qualidade da Triagem Neonatal, o Estado está investindo na capacitação de enfermeiros e técnicos de enfermagem. A Coordenação Estadual da Triagem Neonatal, em parceria com a Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (FEPE), está realizando treinamentos que visam aperfeiçoar o conhecimento sobre a temática e discutir o processo de trabalho e monitoramento da triagem. Os profissionais participantes recebem uma declaração de participação no final dos cursos.
A Triagem Neonatal é uma ação fundamental para a detecção precoce de doenças que podem afetar a saúde e o desenvolvimento dos bebês. O teste do pezinho deve ser realizado entre 48 horas e o 5º dia de vida, o que permite iniciar o tratamento o mais rápido possível. Ele identifica sete doenças triadas: hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência da biotinidase e toxoplasmose.
Atualmente, todos os 295 municípios de Santa Catarina estão integrados ao Programa de Triagem Neonatal, com 1790 pontos de coleta cadastrados, entre Unidades Básicas de Saúde e maternidades.
Tratamento
Os bebês catarinenses que testam positivo para alguma das condições são encaminhadas para acompanhamento e tratamento no Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG), em Florianópolis, serviço de referência em Triagem Neonatal no estado. Os serviços são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo acesso a exames confirmatórios e acompanhamento contínuo.
Mais informações:
Josiane Ribeiro
Assessoria de Comunicação
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