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Secretária da SAS se reúne com secretário Nacional da Justiça para discutir política migratória em Santa Catarina

A secretária da Assistência Social, Mulher e Família (SAS), Maria Helena Zimmermann, se reuniu em Brasília, nesta terça-feira, 31, com o secretário Nacional de Justiça, Augusto Botelho, para discutir a política de migração em Santa Catarina e no país.  O intuito é aprimorar questões relacionadas à documentação, integração local, construção de políticas de acesso a direitos, participação social e valorização da cultura de todos os imigrantes que chegam ao estado.

Hoje, Santa Catarina já conta com mais de 106 mil imigrantes, segundo dados do sistema Sismigra, da Polícia Federal. Desse total, cerca de 31 mil são venezuelanos e o fluxo segue aumentando significativamente, e segundo a secretária o grande desafio do Governo do Estado é garantir que eles tenham acesso a políticas públicas de todas as áreas, desde Assistência Social, Saúde, Educação, ingresso no mercado de trabalho. “Por isso, viemos ao Ministério da Justiça para tratar desse acolhimento, qualificação profissional e outras questões. Vamos construir isso em parceria com o Governo Federal e os municípios”, disse.

Na reunião, Maria Helena, citou o exemplo de Chapecó, que hoje é uma das cidades que mais recebem imigrantes. Só no ano passado foram, mais de 17 mil pessoas cadastradas no Centro de Atendimento ao Imigrante (CAI).  Foram 10.409 venezuelanos, 3.414 haitianos e 3.599 de outras nacionalidades.

O titular da Senajus, Augusto Arruda Botelho, destacou que o fluxo migratório em todo o país é uma preocupação e que o Governo Federal está comprometido em construir uma política migratória com estados e municípios”. “A situação é muito preocupante nesse momento, especialmente em relação aos imigrantes venezuelanos que chegam ao Brasil por Roraima e agora pelo Acre. Entendemos que cada local, cada estado tem situações específicas e por isso queremos fazer essa construção”, comentou.

Ele citou que há previsão do repasse de verbas para a criação de centros específicos para imigrantes e refugiados, que cuidariam especialmente da questão documental. Já a secretária da SAS, enfatizou a importância da qualificação profissional. “Acreditamos que o ideal para Santa Catarina é investir em qualificação profissional dos imigrantes, pois temos muitas oportunidades de trabalho e vagas abertas, então avaliamos que essa seria uma das soluções”, disse.

Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família

Texto: Helena Marquardt / Ascom SAS.
Foto: Natalia Lisboa/Ascom SAS

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