Secretaria da Agricultura desinterdita cultivos de ostras de nove localidades
Ostras de nove localidades são confirmadas como livres da toxina diarréica. Após criteriosa análise técnica, a Secretaria da Agricultura e da Pesca liberou a retirada, a comercialização e o consumo de ostras da Ponta do Papagaio, em Palhoça; da Caieira da Barra do Sul, Costeira do Ribeirão, Freguesia do Ribeirão, Barro Vermelho, Santo Antônio de Lisboa, Sambaqui, Praia do Forte, em Florianópolis; e em São Miguel, no município de Biguaçú.
A desinterdição é parcial e se refere apenas às ostras, portanto ainda permanece proibida retirada, comercialização e consumo mexilhões, vieiras e berbigões destas áreas. Até esta sexta-feira, 24, apenas as localidades de Enseada de Brito e Barra do Aririú, em Palhoça, estão completamente desinterditas e todos os moluscos podem ser consumidos. O restante do Litoral permanece interditado pela presença da toxina diarréica (DSP) nos moluscos bivalves.
A medida é baseada no laudo técnico do vice-coordenador do Laboratório Laqua-Itajaí/IFSC, Luiz Proença, que destaca uma diminuição da maré vermelha em Santa Catarina e um índice menor nas concentrações da espécie produtora de toxinas na água. O relatório traz ainda a informação de que, mesmo enquanto existiam altas contagens de algas tóxicas na água, as ostras ainda apresentavam níveis de contaminação abaixo do limite máximo permitido na legislação.
A liberação da comercialização e consumo de ostras desses nove pontos atende ainda a uma demanda dos maricultores, que estão desde o dia 26 de maio com seus cultivos interditados. A interdição foi necessária para preservar a saúde pública já que o Litoral catarinense passava por um período de maré vermelha em grande intensidade.
A desinterdição das áreas de cultivo de ostras foi possível após dois laudos laboratoriais consecutivos comprovando que não há mais a presença da toxina diarréica nesses moluscos. O mesmo procedimento é exigido para desinterdição dos cultivos de mexilhões, vieiras e berbigões. A Cidasc continuará monitorando as áreas de produção de moluscos bivalves e com base nos resultados das análises poderá fazer a liberação gradual ou a manutenção da interdição das áreas afetadas.
A toxina diarréica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água, chamadas de Dynophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores. A presença de Dynophysis é conhecida em Santa Catarina e por isso os níveis da toxina são regularmente monitorados pela Cidasc.
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