SC vacina 500 mil pessoas contra gripe na primeira semana de campanha
Desde o lançamento da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, iniciada no dia 22 deste mês, Santa Catarina é o estado que obteve os melhores índices parciais de cobertura. Até o último sábado, o Dia D de Mobilização Nacional contra a Influenza, o estado contabilizou 500 mil imunizações, o equivalente a 30% da meta prevista que é vacinar 1,4 milhão de pessoas. A campanha segue até o dia 9 de maio.
Vanessa Vieira da Silva, gerente de Imunização da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), mostra-se satisfeita com os resultados parciais e destaca que Santa Catarina está tendo um bom desempenho. “Já conseguimos 30% de cobertura vacinal nessa primeira semana de campanha e estamos em primeiro lugar no cenário nacional, seguido dos estados do Paraná e Rio Grande do Sul”, observa Vanessa. Em 2013, Santa Catarina foi o estado que mais imunizou contra a gripe, ultrapassando a meta inicial dos 80% e atingindo o percentual de 96%.
No último sábado,1,8 mil unidades básicas de saúde dos 295 municípios catarinenses estiveram abertas para atender os grupos prioritários. A vacinação também ocorreu em postos volantes localizados estrategicamente nos municípios. Os pontos de vacinação funcionam das 8h às 17h, sem fechar para almoço. A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) trabalhou em regime de plantão durante todo o dia para dar suporte aos municípios.
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Vacina
A vacina protegerá contra três tipos de vírus: o Influenza A H1N1, o A H3N2 e o B. Devem se vacinar contra a gripe mulheres que tiveram filhos no período de até 45 dias antes da data de vacinação (puérperas) e os portadores de doenças crônicas. Também fazem parte dos grupos prioritários mulheres grávidas, povos indígenas, crianças com idade entre seis meses e menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), pessoas com 60 anos ou mais e população carcerária.
Os trabalhadores que atuam nos serviços públicos e privados em diferentes níveis de complexidade, voltados para a promoção e assistência à saúde, também serão vacinados.
Os pais devem levar a carteira de vacinação das crianças. Os adultos também devem portar a sua carteira, mas a ausência desta não é impedimento de tomar a vacina. Os profissionais de saúde devem levar a carteira profissional e as puérperas a caderneta de vacinação da criança.
Os doentes crônicos podem vacinar-se levando a indicação médica, de acordo com modelo da DIVE, vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Proteção
Estudos internacionais demonstram que a vacina contra a Influenza reduz em até 45% os casos de internação hospitalar por pneumonia e 75% das mortes. Além da vacina, algumas medidas para prevenir a gripe devem ser adotadas como lavar as mãos e utilizar álcool gel, cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir. Aos primeiros sintomas da gripe é importante que a pessoa procure um médico, mesmo que tenha sido vacinada.
Contraindicações
Pessoas com alergia ao ovo, que já tiveram reação anafilática à vacina e reação alérgica não podem tomar a vacina.
Categorias de risco clínico com indicação para vacina contra influenza:
Doença respiratória crônica;
Doença cardíaca crônica;
Doença renal crônica;
Doença hepática crônica;
Doença neurológica crônica;
Diabetes;
Pacientes imunodeprimidos;
Obesos grau III;
Transplantados;
Portadores de trissomias: Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Síndrome de Wakany, dentre outras.
Informações adicionais para a imprensa
Ana Paula Bandeira
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