Para garantir a alfabetização efetiva de crianças, jovens, adultos e idosos não alfabetizados, a Secretaria de Estado de Educação lançou, nesta quarta, dia 16, na Capital, a Política de Alfabetização para a rede estadual de ensino. O objetivo é ampliar o direito de aprendizagem da escrita e da compreensão de leituras para os estudantes.

A implementação da Política prevê oito ações. Uma delas é garantir a estrutura necessária para a alfabetização de crianças e jovens. Para isso, o Estado investiu cerca de R$ 54 milhões no projeto Ambientes Alfabetizadores, que incluem parques de recreação, kits de livros de literatura infantil e de incentivo à leitura, porta-livros, tapetes e almofadas, móveis escolares coletivos e coloridos e jogos didáticos para o 1° e o 2° ano do Ensino Fundamental. 

 A garantia de implementação do Currículo Base também está contemplada no documento. Em 2022, o Governo do Estado adquiriu livros técnicos e formou professores alfabetizadores. Também haverá formação continuada e estudos e pesquisas sobre alfabetização. A Política também prevê a criação de uma plataforma interativa digital para compartilhamento de experiências e materiais e para avaliação da aprendizagem de leitura.

O secretário da Educação, Vitor Balthazar, dá mais detalhes sobre a Política de Alfabetização:

SONORA

Segundo o IBGE, em 2019 Santa Catarina tinha a segunda menor taxa de analfabetismo do Brasil, de 2,3%, atrás apenas do Rio de Janeiro. Atualmente, a taxa é menor ainda, de 2%, para a população de até 15 anos. Com a implementação da Política, o Estado pretende ampliar ainda mais as taxas de alfabetização em todas as idades.

A criação da Política de Alfabetização ainda garante a efetivação de duas metas do Plano Estadual de Educação: alfabetizar todas as crianças com seis ou, no máximo, até oito anos; elevar, para 98%, a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais, além de reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.