SC ganha destaque na PNAD Contínua com menor desemprego desde 2014
- SC registra menor taxa de desocupação em 9 anos
- Estado tem o maior percentual de empregados com carteira assinada e a menor taxa de informalidade do país
- Catarinenses são os que menos desistiram de procurar emprego por falta de vagas
Santa Catarina mais uma vez apareceu em destaque na PNAD Contínua do IBGE nos indicadores em relação ao desemprego, formalização no trabalho e outros indicadores relacionados ao mercado de trabalho. A taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais de idade em Santa Catarina caiu de 3,8% para 3,2% no 4° trimestre de 2022. Os dados da pesquisa foram divulgados nesta terça-feira (28).
A taxa de desocupação do país no 4° trimestre de 2022 foi de 7,9%, caindo 0,8 ponto percentual (p. p.) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2022 (8,7%) e 3,2 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2021 (11,1%). As menores taxas de todo o país foram de Rondônia (3,1%), Santa Catarina (3,2%) e Mato Grosso (3,3%). PNAD Contínua é a sigla para Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.
“Trabalho é o que não falta em Santa Catarina. Nossos números são bons, mas precisamos voltar a ser o Estado com os melhores indicadores do país em todas as áreas. Tenho certeza que termos nosso governo olhando para a Tecnologia, a Economia Verde, nossos Portos, Aeroportos e Ferrovias, assim como a Indústria, o Comércio e o Serviço, vai nos ajudar muito a crescer ainda mais”, disse o governador Jorginho Mello.
O percentual de empregados com carteira assinada era de 73,6% dos empregados do setor privado. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,8%), Rio Grande do Sul (81,1%) e Paraná (80,9%). Os menores, no Maranhão (48,3%), Pará (49,9%) e Piauí (51,9%).
No percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 4º tri de 2022, os menores percentuais foram em Santa Catarina (0,4%) e em Rondônia (0,9%). São consideradas desalentadas as pessoas que não realizaram busca efetiva por trabalho, mas gostariam de ter um trabalho e estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência da pesquisa.
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 38,8% da população ocupada e mais uma vez nosso Estado aparece em destaque. As menores taxas foram em Santa Catarina (25,9%), Distrito Federal (29,7%) e São Paulo (30,5%).
Quanto ao tempo de procura por trabalho no país, 25,6% da população desocupada estavam procurando por trabalho há 2 anos ou mais. Esse percentual era de 27,2% no terceiro trimestre de 2022 e de 30,3% no 4º trimestre de 2021. Por outro lado, 19,3% da população desocupada buscavam trabalho há menos de um mês. Essa proporção era de 16,6% no 3º trimestre de 2022 e de 13,2% no 4º trimestre de 2021.