Agência de Notícias SECOM

  1. Início
  2. /
  3. Radio Secom
  4. /
  5. SC celebra 17 anos...

SC celebra 17 anos como Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação e se mantém como referência em defesa e saúde animal

Santa Catarina celebra neste sábado, 25, uma das suas maiores conquistas na pecuária: 17 anos desde o reconhecimento internacional como Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa).

O status sanitário diferenciado, obtido em 2007, foi fundamental para que o estado se consolidasse como o maior produtor e exportador de carne suína do Brasil, abrindo portas para os mercados mais exigentes e competitivos do mundo.

A obtenção do status de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação assegura a Santa Catarina uma posição de destaque na exportação de carne suína e bovina.

A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, comenta sobre esta conquista e ressalta que Santa Catarina é a elite sanitária mundial:

SONORA

Atualmente, os produtos catarinenses são comercializados em mais de 150 países, com os embarques de produtos de origem animal representando 38% do comércio internacional do Estado.

Santa Catarina foi pioneira na erradicação da Febre Aftosa no Brasil. O combate à doença começou em 1952, após a criação da Secretaria da Agricultura e a implantação do Serviço de Defesa Sanitária Animal.

A vacinação dos bovinos foi mantida até o ano 2000, onde a participação de vacinadores do Programa Agulha Oficial foi fundamental para que a doença não fosse mais identificada em propriedades de Santa Catarina.

O último foco de Febre Aftosa em Santa Catarina foi registrado em 1991, e o último caso oficialmente registrado no Estado foi em 1993, em animais provenientes de fora do território catarinense.

O marco histórico aconteceu em 25 de maio de 2007, quando representantes do Governo do Estado receberam, em Paris, o certificado de Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação durante a 75ª Assembleia Geral da antiga OIE (atual Omsa).

Desde então, Santa Catarina se mantém sem focos da doença, alcançando 31 anos sem registros.