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Saúde empossa Comitê Estadual de Prevenção dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal no Dia da Mulher

O governador Raimundo Colombo e a secretária de Estado da Saúde, Tânia Eberhardt, empossam, neste sábado , 8, o Comitê Estadual de Prevenção dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal (Cepomif). O órgão foi criado com a finalidade de propor medidas de prevenção e controle das mortalidades materna, infantil e fetal. Santa Catarina tem a menor taxa de mortalidade infantil do Brasil. Isso se deve ao trabalho que o Estado realiza para promoção da qualidade e da facilidade de acesso da população aos serviços de saúde. O evento será no auditório do Hospital Infantil Joana de Gusmão, às 9h30min.

O comitê terá 11 membros, cada um com um suplente (conforme especificado abaixo), de áreas técnico-científicas interinstitucionais e multiprofissionais de Santa Catarina. Além do comitê estadual, estão sendo estruturados 16 Comitês Regionais de Prevenção do Óbito, Materno, Infantil e Fetal, um em cada região de Saúde de Santa Catarina. Os comitês estadual e regionais foram instituídos pela Secretaria de Estado da Saúde, através da Portaria nº 785, de 13/11/2013.

Segundo o médico da Saúde da Criança e Adolescente, Halei Cruz, vinculado à Gerência de Atenção Básica da SES, os comitês estadual e regionais vão atuar em conjunto. “A finalidade deles é investigar a ocorrência de óbitos maternos, infantis e até fetais (natimortos), analisar a conjuntura em que as mortes aconteceram, identificar as reais causas e propor ações que previnam ocorrência de novas mortes nos serviços de saúde”, destaca o médico.

Uma parceria entre a Secretaria de Estado da Saúde e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está garantindo a estruturação dos comitês e a capacitação dos profissionais. Após o início dos trabalhos dos órgãos será possível apontar estratégias para evitar novas mortes de crianças menores de um ano de idade e também das gestantes com a atuação efetiva dos comitês na prevenção dos óbitos nos serviços de saúde desde a atenção básica até a média e alta complexidade.

Taxa de mortalidade por região em Santa Catarina

Santa Catarina tem a menor taxa de mortalidade infantil do Brasil, conforme dados do IBGE. Para cada mil crianças nascidas vivas, 9,2 menores de um ano morrem, enquanto a média nacional é de 16,7 óbitos.

De acordo com dados preliminares do Sistema de Informações sobre Mortalidade da Secretaria de Estado da Saúde (SIM/SES-SC), a taxa de mortalidade infantil apresentou uma queda de 18% em cinco anos em Santa Catarina. A região com o menor índice de mortalidade em 2013 foi a Grande Florianópolis, com 8,59 por mil nascidos vivos. A região onde a situação é mais preocupante é a Serra Catarinense, onde há 17 mortes por mil nascidos vivos.

O número de óbitos maternos é ainda menor. Em 2013, a região Nordeste contabilizou cinco mortes – foi o maior número do Estado. Oito das 16 regiões de Saúde nas quais SC está dividida não registraram sequer um óbito materno: Extremo Oeste, Xanxerê, Oeste, Alto Uruguai Catarinense, Meio Oeste, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense e Serra Catarinense. São raras as mortes de mães e crianças e, quando acontecem, são, na maioria, por causas evitáveis.

Os membros do Comitê Estadual de Prevenção dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal:

– um representante da Gerência de Atenção Básica, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (com um suplente);

– um representante da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde da SES (com um suplente);

– um representante do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina (com um suplente);

– um representante da Associação Brasileira de Enfermagem (um titular e um suplente);

– um representante da Sociedade Catarinense de Pediatria (com um suplente);

– um representante da Sociedade Catarinense de Obstetrícia e Ginecologia (com um suplente);

– um representante do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (com um suplente);

– um representante do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Santa Catarina (com um suplente);

– um representante do Instituto Repensul, vinculado à UFSC (com um suplente);

– um representante da Secretaria Especial de Saúde Indígena/DSEI-ISUL, vinculado ao Ministério da Saúde (com um suplente);

– um representante do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (com um suplente).

 

Taxa Mortalidade Infantil por Região de Saúde, em 2013 (por 1.000 nascidos vivos):

Região de Saúde

Índice

Média de SC

11,15

Grande Florianópolis

8,59

Alto Uruguai Catarinense

8,76

Nordeste

10,05

Laguna

10,32

Extremo Sul Catarinense

10,48

Carbonífera

11,04

Médio Vale do Itajaí

11,04

Planalto Norte

11,22

Foz do Rio Itajaí

11,23

Oeste

11,57

Alto Vale do Rio do Peixe

12,01

Extremo Oeste

12,59

Meio Oeste

13,02

Alto Vale do Itajaí

13,03

Xanxerê

16,49

Serra Catarinense

17,15

Fonte:SIM/SINASC

 

Número de Óbitos Maternos segundo Região Residência em 2013:

Região de Residência

2013

TOTAL

24

Extremo Oeste

0

Xanxerê

0

Oeste

0

Alto Uruguai Catarinense

0

Meio Oeste

0

Carbonífera

0

Extremo Sul Catarinense

0

Serra Catarinense

0

Alto Vale do Itajaí

1

Planalto Norte

1

Laguna

2

Alto Vale do Rio do Peixe

3

Foz do Rio Itajaí

4

Médio Vale do Itajaí

4

Grande Florianópolis

4

Nordeste

5

Fonte:SIM

Informações adicionais para a imprensa
Ana Paula Bandeira
Assessoria de Imprensa SES
Secretaria de Estado da Saúde – SES
E-mail: anap@saude.sc.gov.br
Fone: (48) 3221-2071/9113-6065
Site: www.saude.sc.gov.br

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