A Fundação Médica de Assistência ao Trabalhador Rural de São Lourenço do Oeste conseguiu, junto ao Ministério da Saúde, 20 unidades de internação de cuidados prolongados (UCP) e uma sala de estabilização. Desde o ano passado, a Secretaria de Desenvolvimento Regional de São Lourenço do Oeste vem pleiteando a inclusão destes dois projetos no plano de ação regional da Saúde. Agora, o Ministério da Saúde publicou a devolutiva da Portaria nº 1256, de 25 de junho de 2013, autorizando os projetos.

“Inicialmente este plano de ação não contemplava a microrregião de São Lourenço do Oeste, mesmo assim, lutamos para conseguir a inclusão e também a aprovação do Ministério da Saúde, já que São Lourenço do Oeste e a Fundação Hospitalar atendem a demanda de diferentes regiões do Estado”, explicou a gerente regional de saúde, Maria da Graça Nomura.

De acordo com a gerente, as unidades de atendimento (UCP) deverão oferecer serviços e cuidados intermediários entre o atendimento realizado no hospital, quando o paciente chega à unidade, e o acompanhamento domiciliar.

Já as salas de estabilização, conforme Maria da Graça, possuem as funções de fornecer a retaguarda de pacientes em regime de urgência e também na Atenção Básica, realizando atendimentos e procedimentos médicos e de enfermagem em casos de maior gravidade. Os pacientes, após estabilização clínica, podem ser encaminhados diretamente para a internação nos hospitalais.

De acordo com Maria da Graça, o Ministério da Saúde prevê o investimento de R$ 72.958,33 para a implantação de 20 unidades de internação de cuidados prolongados (UCP), e outros R$100 mil para a sala de estabilização, totalizando R$ 172.958,33 em investimentos. Além disso, a devolutiva prevê um custeio que pode chegar a R$ 97 mil mensais à Fundação Hospitalar, dependendo da ocupação destes leitos.

Segundo a gerente, o próximo passo agora é a prefeitura de São Lourenço do Oeste apresentar a documentação exigida pelo Ministério, e expor o projeto para que, após a aprovação do mesmo, o recurso seja liberado. “Estamos em contato com o gestor municipal, no sentido de auxiliá-lo no que for possível e, então, garantir que o projeto seja aprovado e o recurso liberado”, afirmou.

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Samara Graciolli
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