Descrição do áudio:

Uma complexa operação envolvendo dezenas de profissionais de saúde e o uso de um helicóptero terminou de maneira bem sucedida nesta quarta, dia 25, em Santa Catarina. Após a morte encefálica de um homem em Florianópolis, poucas horas depois o coração dele já estava batendo no peito de outro paciente, que aguardava a quase 200 quilômetros, no interior do estado. O trabalho foi coordenado pela SC Transplantes, órgão do Governo de Santa Catarina que completa 23 anos em 2022.

O tempo é um fator essencial nesse tipo de operação, como explica o médico Frederico Di Giovanni, responsável pela extração, acompanhamento durante o transporte no helicóptero e implante do órgão no receptor:

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Além do coração, também foram aproveitados os rins, o fígado e as córneas do paciente. A enfermeira Izabelle de Freitas Ferreira também participou da extração. Ela reforça a importância da agilidade em um processo complexo como o de transplante:

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O transplante de coração é mais raro em comparação ao de outros órgãos, como rins e córneas. Em 2022, esta foi apenas a terceira operação do gênero. Em 2021 e 2020, foram somente quatro transplantes do mesmo órgão em cada ano.

Nos últimos 17 anos, Santa Catarina foi líder nacional por 13 vezes na taxa de doação de órgãos. Nos outros quatro anos, ficou na segunda colocação. Uma das razões para o ótimo desempenho do estado nesse tipo de logística é a qualificação dos profissionais que atuam na operação, como destaca o médico coordenador da SC Transplantes, Joel de Andrade:

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Duração:3 min e 31 seg

Apresentação: Pâmella Andressa

Técnica: Pâmella Andressa

Produção: Rádio da Secretaria de Estado da Comunicação

Contato: (48) 3665-3051

E-mail: radiosecom@gmail.c