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Santa Catarina possui os menores índices de vulnerabilidade social do país, aponta pesquisa

Uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada (Ipea) nesta terça-feira, 2, indica que Santa Catarina é o estado com maior percentual de municípios na faixa de baixa vulnerabilidade social no país, com 44,4% do total. A região Sul é a que apresenta a maior quantidade de municípios nessa faixa, e Florianópolis está entre as capitais da região Sul com baixa vulnerabilidade social.

“Esse estudo demonstra o quanto avançamos em termos de diminuição da desigualdade na última década no estado e nos ajuda a traçarmos novas ações para enfrentar os desequilíbrios regionais existentes e erradicarmos a pobreza extrema que ainda existem no Oeste e na Serra, por exemplo”, destaca a secretária de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST), Angela Albino.

>>> Vídeo: saiba mais sobre o Índice de Vulnerabilidade Social

O Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) é medido a cada 10 anos nos 5.565 municípios brasileiros com base em na infraestrutura urbana, capital humano, renda e trabalho. A intenção é identificar onde estão as situações de exclusão e vulnerabilidade social para orientar medidas públicas.

Na lista dos municípios catarinenses com menor Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) estão Luzerna e Timbó, com IVS de 0,09 em uma pontuação que vai de zero a 1. Dos 295 cidades de SC, 130 têm muito baixa vulnerabilidade social; 129 possuem índices que indicam baixa vulnerabilidade social; 30 estão na faixa de média vulnerabilidade social e quatro são considerados com índices de alta vulnerabilidade social.

>>> Confira o IVS de cada município de SC

Entre os equipamentos públicos que contribuem para a melhoria do desenvolvimento social, estão os Centros de Referência de Assistência Social e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas). Atualmente, o estado conta com 354 Cras e 87 Creas. Além disso, o Governo do Estado está investindo na construção de 61 novas unidades de proteção básica e 20 de especial que integram o Pacto pela Proteção Social.

De acordo com Renata Nunes Portela, diretora de Assistência Social da SST, os espaços são a porta de entrada das pessoas em situação de vulnerabilidade social no Sistema Único de Assistência Social (Suas). “As estruturas de Cras e Creas são vitais para acesso a direitos sociais. Esses equipamentos públicos e o atendimento realizado por equipe interdisciplinar por meio de escuta qualificada,  acompanhamento e mediação para acesso a outras políticas públicas e programas de transferência de renda favorecem para os baixos índices no estado”, enfatiza. 

Fonte: Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação – SST