Santa Catarina participa de reunião alinhamento das estratégias de controle da febre amarela com mais três estados

Representantes da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), vinculada à Superintendência de Vigilância em Saúde (SUV) da Secretaria de Estado da Saúde, participam durante esta quinta-feira, 21, de uma reunião em Curitiba, promovida pelo Ministério da Saúde e Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), para discussões e alinhamento das estratégias de controle da febre amarela.
Além de Santa Catarina, participam do encontro representantes do Paraná, Rio Grande do Sul e de São Paulo, além do Ministério da Saúde e Organização Panamericana de Saúde (Opas).
João Fuck, gerente de zoonoses da DIVE/SC, explica que a reunião tem o objetivo de conhecer a experiência de estados onde existe a circulação do vírus da febre amarela e discutir o fortalecimento das ações de vigilância na região. “O Paraná tem quatro casos confirmados da doença e isso deixa Santa Catarina em alerta. O vírus já está no estado vizinho e pode chegar a Santa Catarina”, explica.
A diretora da DIVE/SC, Maria Teresa Agostini, destaca que todos os moradores de Santa Catarina, com idade superior a 9 meses de idade, devem procurar um posto de saúde e tomar a vacina contra a febre amarela. “A doença é grave e pode matar. A vacina é a única forma de prevenção. Lembrando que as doses estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde”, enfatiza.
Ampliação da vacinação
Para facilitar o acesso da população catarinense às doses, a ampliação da vacinação está ocorrendo de forma gradativa, em seis etapas. A expansão começou em setembro de 2018, nos municípios do Norte do estado, e agora chegou a última etapa, nos municípios do Sul e do Litoral Sul.
Ainda conforme a diretora, mesmo após o término da ampliação, todos os 295 municípios catarinenses vão continuar oferecendo as doses contra a febre amarela nas unidades de saúde: “O nosso pedido é para que a população se imunize o quanto antes”, conclui Agostini.
Atualmente, a cobertura vacinal de Santa Catarina contra a febre amarela é de 54,51%.
Febre amarela
De acordo com o boletim sobre a situação epidemiológica da febre amarela em Santa Catarina, divulgado nesta quinta pela DIVE/SC, até o dia 16 de fevereiro foram notificados 15 casos suspeitos da doença. Desses, 12 foram descartados e três continuam em investigação.
A febre amarela é uma doença grave causada por um vírus e que pode levar a óbito em 50% dos casos. Os sintomas são febre alta (40ºC), sensação de mal-estar, dor de cabeça, dor muscular, cansaço, calafrios, náuseas e vômitos. No entanto, algumas pessoas podem manifestar sintomas mais graves como: aumento da febre, diarreia, vômitos com sangue, dor abdominal, icterícia (olhos amarelados, semelhante à hepatite), manifestações hemorrágicas (equimoses, sangramentos no nariz e gengivas) com comprometimento dos órgãos vitais como fígado e rins.
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