Os secretários da Agricultura de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, Airton Spies e Claudio Fioreze, inauguram nesta quarta-feira, 17, às 17h, as novas instalações do posto de divisa de Barracão, que será compartilhado entre os órgãos de defesa agropecuária dos dois estados. A partir do próximo ano os técnicos da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) farão a fiscalização das cargas de produtos de origem animal ou de animais vivos que passam pela BR-470 a partir do posto fixo Barracão, e não mais em Campos Novos.

Os recursos para a reestruturação do posto são do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Animal do Rio Grande do Sul (Fundesa). Para o serviço defesa sanitária da Cidasc foi destinada uma sala de atendimento, onde acontecerão as vistorias e serão registradas todas as cargas de produtos de origem animal e vegetal. Os custos de manutenção da barreira sanitária de Barracão serão divididos entre a Cidasc e a Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul.

O secretário da Agricultura de Santa Catarina, Airton Spies, destaca que a ação integrada beneficia os dois estados, que ganham em qualidade dos serviços, além da economia na estrutura que, por sua vez, é revertida em economia aos cofres públicos e cidadãos. “O estado de Santa Catarina se sente honrado e orgulhoso de participar deste processo. Nós estamos transformando o investimento em defesa sanitária em negócios, uma vez que, a possibilidade de conquistar novos mercados significa ampliar a renda dos produtores e indústria”, defende Spies.

O compartilhamento das estruturas físicas nas barreiras sanitárias já foi feito em Nonoai, Goio–En e Torres. “O compartilhamento de estruturas físicas gera uma verdadeira integração da defesa sanitária dos estados, realizando um trabalho melhor com menos custos e com mais rapidez para os transportadores das cargas que precisam ser fiscalizadas”, afirma Spies.

SC possui seis corredores sanitários por onde é permitida a passagem de animais e produtos de origem animal com o uso de lacres aplicados pela Cidasc nas fronteiras. O Estado conta com 63 barreiras sanitárias com o Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina que controlam a entrada e a saída de produtos agropecuários. A fiscalização nas fronteiras tem por finalidade proteger o rebanho catarinense de doenças como a febre aftosa, da qual Santa Catarina é área livre sem vacinação certificada pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

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