Santa Catarina alcançou a meta de imunizar 80% do público-alvo na Campanha de Vacinação contra a Gripe. De acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde, até o momento foram vacinadas 1.347.820 pessoas dos grupos prioritários, que incluem crianças, profissionais da Saúde, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram bebês até 45 dias antes da vacinação), indígenas, idosos e os doentes crônicos.

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) informa que o grupo das puérperas foi o que teve o melhor desempenho até o momento e superou a meta, com 92,3% de cobertura vacinal, seguido dos idosos, com índice de 86,2%. A vacinação nas crianças alcançou 76,3%, nos profissionais da Saúde o percentual foi de 72,4% e nos doentes crônicos, 71,2%. Os resultados mais baixos foram registrados nos grupos dos indígenas (69,3%) e das gestantes (64,7%).

Dos 295 municípios catarinenses, 213 alcançaram a cobertura de 80%. Eduardo Macário, diretor de Vigilância Epidemiológica, observa que os índices abaixo de 80% estão principalmente nos grandes municípios, como Joinville (65,5%) e Florianópolis (61,5%). “Nossa recomendação é para os municípios continuarem vacinando os grupos prioritários até o término das doses. Gestantes são um grupo de risco para complicações da influenza, e devem se proteger, assim como os doentes crônicos”, reforça Macário.

Até agora, 74% dos municípios do Estado alcançaram a meta estipulada. A gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e Imunização da DIVE, Vanessa Vieira da Silva, destaca ser importante que as pessoas nos grupos indicados tomem a vacina, pois elas são mais vulneráveis ao vírus. “As pessoas precisam ir aos postos para tomar a vacina, pois ela previne formas mais graves da doença”, recomenda Vanessa. A vacina continua disponível nas unidades de saúde até o dia 30 de maio.

Devem se imunizar contra a gripe crianças com idade entre seis meses e menores de cinco anos, trabalhadores da saúde, gestantes, indígenas, idosos, pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais e mulheres no puerpério (até 45 dias após o parto).

Os pais devem levar a carteira de vacinação das crianças. Os adultos também devem levar a carteira de vacinação, mas a ausência do documento não impede de tomarem a vacina. Os profissionais de saúde devem apresentar a carteira profissional e as mulheres, o comprovante de puérperas. Os doentes crônicos podem se vacinar levando a receita médica.

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Categorias de risco clínico com indicação para vacina contra influenza:

• Doença respiratória crônica;
• Doença cardíaca crônica;
• Doença renal crônica;
• Doença hepática crônica;
• Doença neurológica crônica;
• Diabetes;
• Pacientes imunodeprimidos;
• Obesos grau III;
• Transplantados;
• Portadores de trissomias: Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Sídrome de Wakany, dentre outras.

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Ana Paula Bandeira
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