Pacientes que demandam atendimento pré-hospitalar com necessidade de transporte e, aqueles que estejam internados em situação grave, podem ser transportados pelo Serviço Móvel de Urgência (Samu). Baixa complexidade não está inserida na pactuação com o Ministério da Saúde. O fluxo de encaminhamento foi discutido entre os gestores das secretarias municipais de saúde e das unidades hospitalares de 26 municípios das regiões Nordeste e Planalto Norte. A reunião foi nesta quarta-feira, 3, na Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Joinville.

“Estamos visitando todas as regiões para reorganizar a rede e fazer com que ela volte a fluir. Um dos pontos que precisa ser reforçado é que o Samu faz atendimento das pessoas e as deixa na porta de entrada das unidades de saúde. Para a transferência entre os hospitais nós temos de respeitar a regulação de leitos”, disse o gerente estadual do Samu, César Augusto Korczaguin. A movimentação de pacientes de um hospital de alta complexidade para outro, com apoio do Samu, precisa passar pela Central Regional de Regulação de Leitos de Joinville.

Durante a reunião o gerente estadual do Samu, César Augusto Korczaguin, anunciou o novo coordenador médico. Desde segunda-feira, 1º, o médico Fábio Selbach responde pela coordenação do Samu com abrangência nos 26 municípios. Na região, o serviço possui quatro unidades de suporte avançado de pacientes: Joinville, Jaraguá do Sul, Mafra e Canoinhas. Além disso, diariamente uma equipe de nove médicos e plantonistas se reveza nos atendimentos. “Pacientes graves ocupam 30% das demandas do Samu e o restante são atendimentos pré-hospitalares”.

De acordo com o gerente da 23ª Gerência Regional de Saúde, Evandro Godoy, é preciso aperfeiçoar o acesso e a assistência. “Temos de aprimorar o serviço e a assistência entre as centrais de internação hospitalar juntamente com a regulação das urgências”. Na Central de Regulação de Internação Hospitalar da Macrorregião Nordeste e Planalto Norte, situada em Joinville, sediada junto à gerência, são monitorados um total de 1.773 leitos de 22 hospitais, sendo divididos em internação clínica médica e cirúrgica, psiquiatria, queimados, infantil, maternidade e UTIs.

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