A partir de 2017, Santa Catarina passa a oferecer turno integral para estudantes do primeiro ano do ensino médio da rede estadual. Em Joinville, três unidades irão ofertar a modalidade: Escola de Educação Básica Presidente Médice, no Boa Vista; Escola de Educação Básica Senador Rodrigo Lobo, no Jardim Sofia; e Escola de Educação Básica Annes Gualberto, no Iririú.

Nesta quinta e sexta-feira, os diretores das escolas e a gestora da Gerência Regional de Educação (Gered) participaram de uma formação, em Florianópolis, promovida pela Secretaria de Estado da Educação (SED). “Nós fomos orientados acerca dos detalhes da implantação do ensino integral. Estamos bastante motivados com esse programa que possibilita uma nova visão do ensino médio”, comenta Olizilma Bussmann Witt, gerente da Gered.

As matrículas serão realizadas de 24 de novembro a 2 de dezembro, seguindo o calendário da rede estadual. Nas unidades que terão a oferta de turno integral, deve ser aberta mais de uma turna, podendo chegar a 120 alunos. Os jovens que frequentam o segundo e terceiro anos do ensino médio terão a terminalidade na grade curricular existente. O turno integral será de nove horas, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30.

Além da grade curricular obrigatória, prevê disciplinas e/ou atividades sobre pesquisa, projeto de vida, protagonismo juvenil, estudo orientado e empreendedorismo. Os professores para essas escolas terão dedicação exclusiva sendo dada a preferência para os efetivos, mas tendo necessidade teremos também os temporários.

O ensino integral é resultado de um edital do Ministério da Educação na qual a Secretaria de Estado da Educação participou dando às comunidades a alternativa de optarem pelo ensino. Em Santa Catarina, até 30 escolas poderiam ser incluídas, porém apenas 14 apresentaram interesse. Cada unidade irá receber R$ 2 mil por aluno matriculado, sendo esse recurso repassado pela União à SED.

“Nós percebemos uma necessidade de dar mais atenção ao jovem que está saindo do fundamental para o ensino médio e dar a ele condições de se dedicar mais à vida educacional. Acreditamos que será possível preparar o aluno para um desenvolvimento mais crítico e com boa formação para o mercado de trabalho”, avalia a secretária executiva da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Joinville, Simone Schramm.

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