A Gerência de Educação, por meio do Setor de Supervisão de Assistência ao Estudante da 22ª Secretaria de Desenvolvimento Regional de Araranguá, reuniu na tarde desta quinta-feira, dia 2, prefeitos e secretários municipais de Educação, para discutir o transporte dos alunos para os dias de reposição das aulas devido à greve.

A responsável pelo transporte escolar na SDR, Marisete Damiani dos Santos, explicou que devido à greve, as escolas terão que repor as aulas no recesso escolar deste mês – que correspondem 10 dias (20 a 31 julho). “Cada escola terá o calendário de reposição de acordo com o seu quadro de paralisação”, disse.

As aulas serão repostas de segunda a sexta-feira e para que os estudantes cheguem às escolas o transporte escolar terá que continuar durante esse recesso. “As prefeituras, através das secretarias de Educação realizarão um levantamento dos custos com o transporte para esse período e nós encaminharemos à Secretaria de Estado da Educação, que analisará a possibilidade de custeio”, detalha Marisete.

O Gerente de Educação, Nilson Costa, conta que alguns professores foram retornando durante o período de greve e outros ficaram os 72 dias fora. Esses casos em que os professores ficaram todo o período é que irá comprometer o recesso de dezembro e poderá também atingir janeiro. “Temos que assegurar a todos os alunos os 200 dias letivos e o cumprimento de 800 horas/aula para o encerramento do ano letivo”, enfatizou.

O Secretário de Desenvolvimento Regional, Ademir da Silva, pediu compreensão dos prefeitos, para que seja feito a parceria com Estado, para garantir a reposição das aulas aos estudantes da Regional de Araranguá.  

Região

Na região que abrange à 22ª SDR são cerca de 20 mil alunos nas 42 escolas da Rede Estadual de Ensino, além do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja). Destas, apenas a escola de Ermo terá férias integral, nas demais será diferenciado, ou seja, conforme os professores que aderiram ou não a paralisação. 

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