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Resultados de análises do Programa Estadual de Monitoramento e da Qualidade Higiênica e Sanitária de Alimentos são apresentados pela SDR Brusque

Com o objetivo de avaliar os alimentos dispostos no comércio e garantir mais qualidade desses produtos para os catarinenses, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional de Brusque (SDR) apresentou na tarde de quinta-feira, 10, os resultados parciais Programa Estadual de Monitoramento e da Qualidade Higiênica e Sanitária de Alimentos (PEMQSA). O evento reuniu representantes das Vigilâncias Sanitárias dos municípios que integram a regional de Brusque que acompanharam a apresentação dos resultados do programa, em funcionamento há oito anos no Estado e desde março de 2015 na regional de Brusque.

 

No Estado, alguns problemas apresentados após as análises das mostras foram vários, desde contaminação por bactérias e parasitas, até quantidades de alimentos que tiveram sua composição alterada. Por exemplo, em uma mostra de sorvete analisada pelo programa foi constado 75% a mais de gordura do que deveria conter. Amostras de chás e oréganos que tiveram registrada a presença de insetos, e embutidos com contaminação por bactérias e com quantidades de metais acima do normal, também estiveram entre os exemplos encontrados nas amostras.

Já as coletas feitas pelas Vigilâncias dos municípios que integram a SDR Brusque, entre os meses de março e setembro deste ano, apresentaram resultados insatisfatórios quanto à rotulagem em suco de frutas tropicais; coliformes fecais em água mineral de 20 litros; e mesófilos em Leite UHT desnatado. “Isso infelizmente está ocorrendo e o objetivo do programa é fazer com que haja a correção desses problemas”, declarou o coordenador do programa na regional de Brusque, o bioquímico da Gerência de Saúde da SDR, Nilton Rosini.

Medidas

Durante a apresentação dos resultados, também foi esclarecido que todas as empresas que apresentaram produtos com laudos gerados como insatisfatórios receberam uma notificação. Também foi realizada a contra-prova com as amostras do mesmo lote dos produtos, onde o responsável técnico da empresa pode acompanhar o processo.

Em casos onde o resultado ainda apresenta-se como insatisfatório, há publicação no Diário Oficial e o lote do produto é retirado do mercado. A indústria também sofre uma nova avaliação para verificar a inconformidade existe em outros produtos.

Alerta
A orientação é para que a população fique sempre atenta aos produtos adquiridos e que, havendo características suspeitas sejam feitas denúncias nas Vigilâncias municipais. “Fazemos vistorias nos mercados e sempre vimos uma grande quantidade de alimentos vencidos, ou então que aparentemente estão adequados, mas que em análises podem apresentar alguma alteração. Se nós não nos unirmos e tivermos essa preocupação com as questões de Vigilância, como ficará a saúde da nossa população? E esse programa permite isso, o que é muito bom”, comentou a diretora de Vigilância em Saúde de Brusque, Clotilde Imianowsky.

Ações em 2016
Além da apresentação dos resultados, na oportunidade foi apresentado o cronograma de atividades e pesquisas previstas a serem realizadas em 2016 pelo programa, para os oito municípios que fazem parte da regional. “O objetivo é aumentar o leque de produtos a cada ano. As Vigilâncias estão participando cada vez mais em parceria e a tendência é que um maior número de alimentos possa ser avaliado”, completou Nilton. Outro diferencial para o próximo ano, além do aumento da variedade de produtos que serão analisados, é que os municípios poderão escolher os alimentos para coleta, sem determinações de marcas.

Para o secretário de Desenvolvimento Regional, Ewaldo Ristow Filho, mesmo em seu primeiro ano de funcionamento na regional, o PEMQSA trouxe resultados positivos. “É uma forma do Governo do Estado mostrar a preocupação com o tipo de alimentação que está sendo oferecida à população catarinense. Sabemos que existem diversos tipos de produtos, que podem estar alterados ou não, estamos atentos a isso, inclusive comunicando as empresas sobre as amostras, para garantir não só qualidade dos produtos mas também saúde à população”, acrescentou.

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