Um evento mundial grandioso. Assim os representantes do Governo de Santa Catarina, presidente do IMA, Daniel Vinicius Netto, e o secretário Executivo do Meio Ambiente (Sema), Leonardo Porto Ferreira, definem a 27ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, no Egito. A COP27 começou dia 6 de novembro e vai até 18 de novembro, na cidade de Sharm al Sheikh, e conta com a participação de 200 países.

A Conferência é uma reunião anual de delegados, uma das mais importantes relacionadas ao clima e discute temas como adaptação climática, mitigação dos gases do efeito estufa, impacto na questão financeira e a colaboração para conter o aquecimento global, além de apresentar os planos de cada país para contribuir com essas metas e relatar seu progresso.

“O que tem nos chamado muita atenção aqui na COP27 são os painéis que debatem as questões do carbono, como carbono verde, carbono sustentável, menos carbono, compensação, minimização. São temas que estão muito relacionados diretamente com as questões climáticas mundial, com a questão do controle ambiental de todos os países, com o controle da biodiversidade, e a conservação dos ecossistemas”, afirmou o presidente do IMA.

Daniel Vinicius Netto destacou ainda assuntos que tratam de geração de energia, produção agrícola, biodiversidade, descarbonização, uso da água, além de novidades em termos de sustentabilidade e minimização de impactos ambientais, minimização de emissões atmosféricas e redução da questão do risco global.

“Realmente é um evento que deixa a nossa responsabilidade muito grande de representar o IMA aqui, de enorme importância para Santa Catarina, que está tomando conhecimento de tudo que está acontecendo, e enriquecendo a nossa bagagem enquanto Instituto, enquanto órgão ambiental responsável pelo controle, pelo licenciamento, pela fiscalização e pela proteção dos ecossistemas”, concluiu.

O secretário da Sema, Leonardo Porto Ferreira, destacou como “uma experiência única que conta com a participação de todos os governos, juntamente com a parte científica e política, unidos em prol de discussões, planos e metas com um embasamento muito consistente sobre o cumprimento das metas para as reduções dos gases do efeito estufa. É uma oportunidade também para balizar o que Santa Catarina tem feito para diminuir estes impactos e também de buscar oportunidades, tanto de financiamentos quanto de ações conjuntas, para que possamos cumprir nosso papel diante dos objetivos e metas mundiais para o desenvolvimento sustentável”.

O secretário destacou ainda que no evento desta quinta houve uma cobrança forte, nas falas dos palestrantes, para que países desenvolvidos façam o pagamento de compensação ambiental pelos danos causados. “Além disso, o Brasil foi destaque na produção de energia limpa, que representa 84% da matriz energética nacional”, disse.

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