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Região Oeste tem a menor taxa de desemprego do Estado

Foto: Arquivo / SECOM

A Região Oeste teve a menor taxa de desemprego de Santa Catarina no trimestre encerrado em março de 2025. O Oeste catarinense não apenas repetiu a liderança do trimestre anterior, encerrado em dezembro de 2024, como também melhorou a taxa de desocupação, que era de 2,17% e passou para 1,64%. Esse índice é quase a metade  do índice médio do Estado.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados em maio pelo IBGE. A taxa de desemprego de 3% no Estado foi a menor do país, diante de uma média nacional de 7%.

A Região Oeste demonstra liderança, também, ao apresentar a menor proporção de pessoas subutilizadas na força de trabalho de Santa Catarina. Esse dado engloba as pessoas desempregadas, as que trabalham menos horas do que gostariam – no caso, subocupados – e as que estão disponíveis para trabalhar mas não estão procurando emprego.

A mesorregião Oeste de Santa Catarina é composta por 118 municípios, agrupados em cinco microrregiões. São elas a microrregião de São Miguel do Oeste, de Chapecó, de Xanxerê, de Joaçaba, e a microrregião de Concórdia, conforme divisão oficial do IBGE.

O Secretário de Estado do Planejamento da Seplan, Edgard Usuy, afirma que os resultados, tanto da região Oeste quanto do estado como um todo, mostram que Santa Catarina absorve a mão de obra disponível em patamares acima da média. “Somos um estado que apresenta evidências do dinamismo econômico e do perfil da população. Os dados demonstram que temos setores produtivos capazes de empregar trabalhadores de forma estável, jornadas de trabalho adequadas, além da menor taxa de informalidade do país”, destacou Usuy. Ele considera que os resultados refletem a efetividade das políticas públicas no estado, relacionadas à economia, qualidade de vida, educação, saúde e capacitação profissional.

Mesorregiões à frente da média nacional

Todas as cinco mesorregiões catarinenses apresentaram índices de desemprego inferiores à média nacional de 7%, de acordo com a PNAD Contínua do primeiro trimestre de 2025. Depois da região Oeste, o segundo melhor resultado foi do Vale do Itajaí (2,58%), seguido pelo Litoral Sul e Serrana Catarinense (2,60%). A quarta melhor posição foi do Litoral Norte e Planalto Norte Catarinense (3,96%). A Região Metropolitana de Florianópolis (4,50%) teve a maior taxa de desemprego, ainda assim abaixo da média do país. Uma possível causa é a maior movimentação migratória nas metrópoles.

A região Oeste também alcançou o melhor resultado em relação à subutilização da mão de obra em SC, reunindo apenas 7,4% de trabalhadores nessa condição. Com taxas acima de 20%, vieram: Litoral Sul e Serrana Catarinense, Vale do Itajaí, Litoral Norte e Planalto Norte Catarinense, e Região Metropolitana de Florianópolis. Ou seja, posições equiparáveis ao ranking de desocupação. 

A PNAD Contínua é uma das principais ferramentas para análise do mercado de trabalho. O IBGE disponibiliza trimestralmente os dados das Unidades Federativas. A pesquisa informa sobre o número de empregados com carteira assinada, taxa de desemprego, rendimento, informalidade e subocupação da mão de obra. 

A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), por meio da Diretoria de Políticas Públicas, desenvolve estudos pormenorizados com base nos dados oficiais. Acesse os boletins em: https://www.seplan.sc.gov.br/indicadores-e-boletins-economicos/

Informações adicionais para a imprensa:
Micheline Krause – Fapesc/Seplan
geind@seplan.sc.gov.br