O Plano Estadual de Educação para os próximos 10 anos em Santa Catarina terá 10 diretrizes, 19 metas e 297 estratégias e deverá ser votado pela Assembleia Legislativa no mês de setembro. Um ciclo de oito audiências públicas está sendo realizado no Estado para debater o documento. Nesta segunda, 17, Joinville recebeu o debate na Câmara de Vereadores.

Incluir as Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes) como escolas de ensino regular que atendem educação, saúde e assistência social foram as principais reinvindicações durante a audiência pública. Entre os demais pedidos, mais atenção à igualdade de gêneros nas grades curriculares e respeito à diversidade de religiões, o Estado laico. A escola de tempo integral também esteve entre as reinvindicações. As sugestões elencadas nas audiências serão incluídas até o dia 25 de agosto como emendas.

Entre os deputados presentes estavam Valdir Cobalchini, presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Alesc que conduziu toda a audiência pública; Kennedy Nunes, que será relator da votação em setembro; Dalmo Claro de Oliveira; Luciane Carminatti; Antônio Aguiar; Darci de Matos; e a secretária de Desenvolvimento Regional, Simone Schramm. O projeto catarinense tem consonância com o Plano Nacional de Educação.

“Todas essas sugestões elencadas já estão contempladas no plano como metas, mas elas serão debatidas com mais profundidade na Assembleia Legislativa”, explicou Nadir Peixer da Silva, da assessoria pedagógica gabinete da secretária adjunta de Estado da Educação. Entre as 10 diretrizes do PEE contam: erradicação do analfabetismo, universalização do acesso à educação, superação das desigualdades, melhoria na qualidade do ensino, formação para Educação de Jovens e Adultos (EJA), gestão democrática das escolas, valorização dos profissionais da educação, promoção humanística, respeito aos direitos humanos e à diversidade.

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